Regras do MEC para o EAD Impedem de Estudar quem mais Precisa.
27/02/2024Por Paulo de Camargo: Assim como milhares de jovens brasileiros, a paraibana Dayana Cristiny Silva também encontrou na pedagogia, na modalidade de educação a distância (EAD), um caminho de vida. Mãe aos 17 anos, decidiu buscar formação acadêmica quando já era uma profissional de tecnologia educacional. “Trabalhar, dar conta de duas filhas, casa, trabalho… se eu tivesse feito uma faculdade presencial já teria ido a óbito”, brinca. Mesmo assim, diz, foi puxado. “Não foi fácil, reprovei em três disciplinas e seus estágios”, lembra, para provar a rigidez do curso, na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Dayana é coautora do livro Tecnologia e Educação: do virtual para o real, lançado este mês pela editora BOC.
Opção como a que fez Dayana não será mais possível em um futuro próximo. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissional do Magistério da Educação Escolar Básica, homologada pelo Ministério da Educação (MEC) em 27 de maio, estabelece, entre outras mudanças, um mínimo de 50% da carga horária de forma presencial. “Não vejo o novo formato proposto como viável para mim e muitos colegas. Essa mudança representaria uma dificuldade para os que não têm flexibilidade em seus horários ou que residem em áreas distantes”, acredita a pedagoga.
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