TEXTOS EAD (Os textos publicados nesta seção são de responsabilidade dos autores)
Martha Barcellos Vieira
Universidade de Caxias do Sul
Email: mbvieira@ucs.tche.br
Naura Andrade Luciano
Universidade de Caxias do Sul
Email: nalucian@ucs.tche.br
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RESUMO
Diante do número significativo de disciplinas de Informática nos diversos cursos de graduação na Universidade de Caxias do Sul. e da necessidade de capacitação continuada desses profissionais, surgiu a idéia deste projeto de pesquisa. O ambiente buscou contemplar pressupostos construtivistas-interacionistas e foi construído de forma a possibilitar a interação e cooperação, oferecendo condições para que o aluno possa aprender e construir seu conhecimento de forma dinâmica e interativa. O uso de novas tecnologias, dentro desta perspectiva, foi o de explorar as particularidades e as possibilidades de trocas qualitativas no ambiente de aprendizagem, entre aluno e professor, aluno-aluno e aluno-ambiente. O projeto propôs uma tentativa de mudança aos paradigmas de aprendizagem tradicionais e criou uma forma integradora no uso do computador na educação através de hipertextos e formulários na web.
Palavras-chave: Aprendizagem mediada por computador. Ambientes de aprendizagem na Web. Interação e Cooperação.
1. INTRODUÇÃO
A humanidade está, cada vez mais, inserida em um mundo cujo funcionamento pressupõe o acesso rápido à informação. A rotina diária do homem contemporâneo não deixa muitas dúvidas sobre essa afirmativa. O ingresso dos inventos tecnológicos neste cenário, notadamente os que interligam os indivíduos em redes de comunicação globais, recomenda uma reflexão sobre a natureza dos problemas colocados à coletividade humana.
É preciso ter claro que se a tecnologia impulsiona transformações culturais, não as contém entretanto em sua totalidade. Isto significa que serão os indivíduos em oposição à idéias de usuários robotizados, os legítimos responsáveis pela apropriação crítica e emancipatória do uso de instrumentos digitais informacionais. Ser cooperativo e interativo está entre as habilidades essenciais para qualificar qualquer profissional que atuará no novo milênio.
A partir da inter-relação comunicação-educação é que o conceito de interatividade poderá ser aplicado a qualquer ambiente de ensino-aprendizagem num sistema de cooperação.
A Universidade, como produtora de conhecimento e com o compromisso de prestar serviços a comunidade, através de ensino e pesquisa, necessita desenvolver capacidades para lidar com esses novos desafios. A Infoera, conceituada por Zuffo (1997), como a generalização das redes de computadores e das redes de comunicação, tornam a propagação de conhecimentos e novidades praticamente instantâneas. A característica principal da Infoera é a mudança em todas as áreas e a necessidade de constante adaptação. Consoante a esse paradigma tecnológico, existe uma crescente preocupação das instituições em implementar ambientes virtuais de educação, a exemplo dos desenvolvidos pelas universidades de Simon Fraser University (Virtual-U), Universitat Oberta de Catalunya, Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), George Washington University, Universidade Federal de Santa Catarina, entre outras.
O nosso desafio está em transformar a aprendizagem baseada na transmissão da informação em construção e reconstrução do conhecimento numa espiral contínua. Para tanto, a didática sócio construtivista será nossa fundamentação. Na verdade, o estudante deixa de ser ensinado, pois o ambiente virtual de aprendizagem oferece condições para que ele possa aprender e construir seu conhecimento. O uso de novas tecnologias, dentro desta perspectiva, deverá ser o de explorar as particularidades e possibilidades de trocas qualitativas no ambiente de aprendizagem, entre aluno e professor, aluno-aluno e aluno-ambiente. As trocas serão a essência, e não somente uma apresentação mais agradável de conteúdos.
2. AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM
São cenários que envolvem interfaces instrucionais para a interação de aprendizes. Incluem ferramentas para atuação autônoma e automonitorada, oferecendo recursos para aprendizagem coletiva e individual. O foco desse ambiente é a aprendizagem. Não é suficiente "escrever páginas", é preciso programar interações, reflexões e o estabelecimento de relações que conduzam reconstrução de conceitos.
Ambientes de aprendizagem precisam oferecer situações para que os alunos registrem suas anotações, resoluções, dificuldades, perguntas, enfim definindo sua caminhada na busca de novas idéias e descobertas. Ao criar ambientes é necessário levar em conta o perfil do público alvo, que habilidades eles já têm, quais precisam desenvolver.
A estrutura do ambiente desenvolvida integrou os seguintes módulos: Conteúdo Programático (roteiro da disciplina), Agenda (com links para atividades), Biblioteca virtual, Fórum (ferramenta de groupware destinada a debates entre alunos-professores e alunos-alunos), Diário de Bordo (formulário destinado a reflexão do processo de aprendizagem pelo aluno) e Menu de Apoio (informações complementares ao conteúdo programático).
Dentro deste contexto, o ambiente telemático se constitui numa inteligência coletiva, ao mesmo tempo mediático, baseado em Pierré Lévy, na medida que remete à possibilidade da construção de um saber que se constrói a partir das microinterações.
REFLEXÕES:
É notório que o mundo está num período de revolução e que novos desencadeamentos continuarão. A internet incrementa a capacidade de comunicação humana a níveis ainda não assimiláveis e este é um dos fatores que está contribuindo fortemente para a revolução da informação no mundo.
Mas verificamos que o que precisa ser mudado é a visão reducionista que acredita que a natureza pode ser completamente compreendida e dominada de forma objetiva, a partir de elementos básicos, todas estas questões estão na inadequação dos modelos científicos gerados a partir de um paradigma cientifico que precisa ser mudado.
"...não há a informática em geral, nem a essência congelada do computador, mas um campo de novas tecnologias intelectuais , aberto conflituoso e parcialmente indeterminado. Nada está decidido a priori" (Lévy, 1995)
3. DESENVOLVIMENTO
O ambiente propôs uma tentativa de mudança aos paradigmas de aprendizagem tradicionais e criou uma forma mais integradora de uso do computador na educação através da Internet fundamentado nos paradigmas sócio-construtivistas.
A estrutura do ambiente foi desenvolvida para a disciplina de Informática Básica, que compreende conceitos básicos de informática, cujo objetivo é familiarizar o aluno com noções de conceitos básicos, bem como possibilitá-lo adquirir experiência na utilização, em laboratório, de softwares aplicativos e utilitários.
A revisão teórica realizada na análise do ambiente, face às características da disciplina remeteu ao aprofundamento de novas questões e ao surgimento de novos problemas de pesquisa, até então, não observados pelos pesquisadores.
Os dados foram coletados através de registro das interações realizadas pelos alunos e professores em formulários, e-mail e registros das discussões nos encontros presenciais.
Algumas perguntas nortearam esse processo de estudo e levantamento de informações:
• Em quais aspectos os recursos da informática (correio eletrônico, listas de discussões, chats, formulários, etc.) auxiliaram na construção dos mecanismos cognitivos que constituem a aprendizagem?
• Quais as conseqüências da utilização da rede telemática (Internet) nas relações do processo de ensinar e aprender e na construção de competências cognitivas por parte dos alunos?
• Quais condutas foram desenvolvidas pelos professores que irão atuar ou participar com os alunos no processo de ensinar e aprender por meio de ambientes virtuais (ou presenciais)?
• De que forma os recursos da tecnologia podem auxiliar na interação professor/aluno e aluno/aluno, potencializando a aprendizagem?
• De que forma pode ser realizada a avaliação em ambientes virtuais, levando-se em consideração o paradigma da educação, o processo de aprendizagem do aluno e os recursos tecnológicos?
• Quais tipos de questionamentos e exercícios práticos e teóricos instigam interações na web?
4. AVALIAÇÃO DOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM
O desenvolvimento das atividades propostas (condições de ensino) no ambiente virtual programado visa incentivar a reflexão, a cooperação e a interação aluno-aluno e aluno-professor, bem como a construção de relações que sintetizem os conhecimentos referentes aos conceitos e as condutas envolvidas no processo ensinar e aprender.
Para a verificação da eficácia do ambiente estão sendo levados em consideração os seguintes aspectos:
• Interfaces amigáveis;
• Análise do conteúdo textual;
• Eficiência dos processos de aprendizagem;
• Dificuldades apresentadas no desenvolvimento do projeto;
• Análise do fator tempo no planejamento, implementação, desenvolvimento e avaliação aplicados às experiências propostas neste projeto;
• Flexibilidade do planejamento e periodicidade da avaliação;
• Estrutura e apoio técnico científico;
• Ferramentas tecnológicas necessárias ao desenvolvimento do ambiente.
Na obtenção dos dados a respeito desses aspectos estão sendo analisadas as interações entre os usuários, registradas pelo ambiente educacional, entrevistas e observações realizadas pelo professor pesquisador. Estes dados identificam a forma pela qual o processo de aprendizagem acontece no ambiente, levando-se em consideração os mecanismos cognitivos e sócio-cognitivos.
5. RESULTADOS PRELIMINARES
a) Configuração do Ambiente:
Ambiente atrativo: a utilização de recursos tecnológicos como a Internet são estímulos na construção do conhecimento. A utilização do ferramental de forma ativa e constante agiliza o processo da descoberta do conhecimento, justamente pelo seu caráter flexível.
Num primeiro momento, o ambiente é novo e diferente para o aluno. A familiarização com o meio é gradativa. No início do semestre o ambiente já está elaborado, agregando-se alguns conceitos e atividades, a medida que as interações apontam novas direções. Os alunos influenciam e finalizam a construção do ambiente.
A organização e o tratamento da informação é linear baseada na lógica da distribuição da informação, inspirada na construção de uma rota definida. Entretanto, o conteúdo programático é entregue sob forma de hipertextos na world wide web, onde o aluno constrói seu conhecimento conforme suas necessidades e aspirações. O hipertexto possibilitou o exame rápido do conteúdo de forma não linear e seletiva e forneceu uma interface amigável.
b) Metodologia de Ensino Adotada:
Papel do Professor
• Enfatizou-se o aprendizado colaborativo através de orientação no andamento do conteúdo programático, gerando investigação e discussão e, na construção do conhecimento e habilidades.
• Apresentação expositiva dos conceitos de informática, ressaltando a importância da utilização dos softwares aplicativos e da Internet para a eficiência e eficácia dos processos.
• Proporcionou discussões em grande grupo através de formulários e mensagens no correio eletrônico, motivando a participação de todos os alunos.
Papel do Aluno
• Contribuiu com os esclarecimentos e exposições do professor.
• Participar ativamente das discussões em sala de aula e dos trabalhos em grupo, efetivando a cooperação.
• Importância do trabalho em grupo como alavancador do processo de mecanismos cognitivos e afetivos.
A disciplina compreende aulas presencias e virtuais. Estimou-se 30% encontros presencias e 70% virtuais. Orientações referentes ao planejamento do estudo, organização da agenda pessoal do aluno e, interações com professor, colegas e ambiente foram dadas aos alunos ao longo do semestre. Essas interações foram realizadas através de correio eletrônico e formulários, e de encontros presenciais.
Para as aulas virtuais tornou-se necessário que o aluno estivesse conectado à Internet. Utilizou-se para estas aulas virtuais a web e correio eletrônico. A Universidade disponibilizou para as aulas virtuais o laboratório utilizado pela disciplina no horário da disciplina, bem como em horários alternativos, desde que o(s) laboratório(s) tenha(m) horário(s) livre(s) para que possa(m) ser utilizado(s).
A comunicação professor e aluno se deu por e-mail e formulário, através do qual o professor acompanha o desenvolvimento do aluno no decorrer do semestre. Porém, a utilização desta ferramenta não se restringiu somente às aulas virtuais, e sim à todo processo de ensino/aprendizagem. O professor disponibilizou aos alunos uma página na Internet para entrega do conteúdo, exercícios e demais pontos pertinentes ao conteúdo da disciplina. Para isto exigiu-se do aluno dedicação, autonomia e iniciativa para estudo.
As aulas virtuais compreenderam exercícios de aprendizagem já previamente estabelecidos nas aulas presenciais. Os exercícios foram realizados individualmente a partir da residência do aluno, por exemplo, bem como em grupo na sala de aula no período de horário da disciplina. Assim, as atividades de aprendizagem (à distância) puderam ser realizadas em locais e horários convenientes para o aluno.
c) Aspectos Psicopedagógicos:
Esta mesma disciplina é ministrada em vários cursos nos diferentes Campus da Universidade. O aspecto sócio-cultural presente na regionalização onde a Universidade atua em conformidade ao Campus, exerce influência no desempenho do aluno, não apenas no que concerne a utilização da ferramenta, mas também no entendimento do conteúdo curricular. Percebe-se claramente o grau de comprometimento do alunado no processo de aprendizagem.
Devido ao caráter flexível da disciplina tendo em vista a utilização efetiva do ferramental tecnológico, determinados alunos surpresos com a metodologia empregada no desenvolvimento das aulas práticas não caminharam de forma harmônica com os demais alunos, deixando de recuperar o conteúdo curricular. Entretanto, a maior parte da turma apresentou crescimento e rendimento bastante satisfatórios.
A prática de uso do diário de bordo e do fórum pelos alunos não se fez de forma freqüente. Tal comportamento justifica-se pelo caráter procedimental da disciplina .
Para auxílio à disciplina disponibilizou-se um manual na forma de texto contendo o conteúdo programático. Entretanto, sob a forma de hipertextos o conteúdo programático foi apresentado de forma mais detalhada e estimuladora, e com atividades a serem realizadas pelos alunos.
As aulas não presenciais aconteceram conforme o desenvolvimento natural da turma. A vivência da experiência apontou para determinadas direções. Talvez a mais importante esteja na necessidade de obtenção de estratégias que motivem o aluno a interagir no processo, uma vez que o sucesso da aula não só presencial mas fundamentalmente não presencial implica na relação aluno-aluno e aluno-professor. O modelo arcaico e tradicional do processo ensino-aprendizagem ainda está muito vivo nos alunos, o professor como eixo central do ambiente e não como orientador do processo. Este comportamento está fundamentado na dependência do aluno pelo professor. Há necessidade da mudança de paradigma educacional, pois encontramo-nos num momento de transformação a partir da geração de novos valores e aprimoramento dos já existentes.
A avaliação é ponto forte no processo. O aluno é avaliado constantemente no decorrer do semestre letivo. Elementos considerados na avaliação: motivação, resolução de atividades práticas a partir de conceitos definidos e estabelecidos em sala de aula, comprometimento na construção do conhecimento envolvendo conduta dinâmica, autonoma e responsabilidade no aprender.
O tempo exigido para a preparação do processo pelo professor deve ser levado em consideração, bem como o tempo necessário para que haja concretização das tarefas desenvolvidas pelos alunos.
Ressalta-se que nesta disciplina a infra-estrutura tecnológica é fundamental para que hajam resultados satisfatórios de aprendizagem.
Devemos considerar que o uso da ferramenta não é fator de mudança cultural, e sim o ambiente de aprendizagem programado, fundamentado psico-pedagogicamente como o norteador desta modalidade de ensino-aprendizagem, caracterizada como ensino semi-presencial.
A inquietação não deve, obrigatoriamente, estar na virtualização do conteúdo, mas na mudança de paradigma e naturalmente na qualidade de ensino.
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Martha Barcellos Vieira e Naura Andrade Luciano