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Combate à mortalidade materna terá treinamento à distância

13/03/2009

Quatro mil integrantes de comitês de mortalidade materna e neonatal de todo o país contarão com o apoio Ministério da Saúde através de um projeto de capacitação à distância. A formação faz parte de um esforço nacional para reduzir as taxas de óbitos entre mulheres gestantes e bebês com até 28 dias de vida. O anúncio da proposta marcou o encerramento na quarta-feira (11) do Seminário Nacional - 25 anos de Saúde da Mulher. O encontro foi aberto na segunda-feira (9), em Brasília, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, como parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher (8 de março) e contou com a participação de 50 coordenadoras municipais e estaduais de saúde, além de representantes do governo e de organização não-governamentais da maioria dos estados brasileiros.

"Essa estratégia de educação a distância foi exitosa em países como Chile e Cuba", afirmou Lena Peres. De acordo com ela, as análises revelam que a mortalidade materna está associada à hipertensão, aborto e hemorragia. "Essas são as principais causas de morte", acrescentou. A meta do governo é reduzir em 5% ao ano a taxa de mortalidade materna. Hoje, para cada grupo de 100 mil bebês nascidos vivos, morrem 74 mulheres. Essa taxa é considerada inaceitável pelo Ministério da Saúde e também pela Organização Mundial (OMS).

O conteúdo dos módulos ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entidade vinculada ao Ministério da Saúde, responsável por produção dos cursos a distância. De acordo com Lena Peres, em todo o país há 1.800 comitês de mortalidade materna e neonatal. O curso atenderá 4 mil integrantes desses comitês e objetiva fortalecer a ação das equipes de Saúde da Família, capacitando os agentes para a identificação de gestantes com problemas de saúde que, se não enfrentados a tempo, poderão levá-las à morte durante a gravidez, no parto ou nos 42 dias seguintes após o nascimento do bebê. Os integrantes da equipe de Saúde da Família serão ainda capacitados para analisar todos os óbitos de mulheres em idade fértil - entre 10 e 49 anos. O resultado dessas investigações é essencial para identificar as causas de mortalidade das mulheres e dar elementos para a definição de estratégias para reduzir o número de óbitos em todo o país.

 


Fonte: Agência Saúde/Farol Comunitário
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