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EaD como Caminho para Mudanças.

21/10/2024



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Para Josielma da Silva, 35 anos, professora, a possibilidade de estudar a distância representou uma transformação em sua vida. Moradora de Itapevi, na Grande São Paulo, encontrou no curso de Pedagogia na Universidade Virtual de São Paulo (Univesp) a flexibilidade de que precisava para conciliar a rotina de estudos com a de mãe solo de quatro filhos. “Sempre passei muita necessidade. Diante dessa luta, a diretora de uma escola onde eu trabalhava como monitora sempre dizia para eu estudar”, lembra. Assim, em 2018, quando abriram as vagas para o curso de
Pedagogia a distância, Josielma contou com o apoio de uma amiga que pagou sua inscrição. Na sequência, foi aprovada no vestibular.

No início estudava na hora do almoço, pelo celular, usando a internet do trabalho. Aos fins de semana, contava com apoio da casa das amigas. Outro grande desafio de Josielma foi se adaptar à vida universitária, diferente de tudo o que já tinha vivido. “Era muito conteúdo, com palavras difíceis que nunca tinha visto. Por muito tempo estudei com um dicionário ao meu alcance. O segundo (desafio) foi a falta de acesso à internet na comunidade onde moro, mas encontrei um fornecedor via satélite e aí tudo começou a melhorar.”

Enquanto ainda cursava a faculdade, começou a prestar concursos públicos e foi aprovada em 12 deles. Em 2024, foi aprovada para lecionar na rede pública de sua cidade e segue atualmente como professora de ensino fundamental. “Penso que o EAD é uma modalidade que alcança todos os grupos de pessoas. Por ser a distância, traz uma flexibilidade para inserirmos o estudo na nossa vida”, analisa.

‘Boom’ de cursos
O número de vagas oferecidas em cursos de graduação na modalidade a distância (EAD) aumentou 84% entre 2019 e 2023, segundo o Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Já a modalidade presencial teve a oferta de vagas reduzida em 9% durante o mesmo período.

Mas o crescimento dos cursos a distância começou muito antes dos desafios trazidos pela pandemia de covid-19 às instituições de ensino: em 2018, eles já respondiam por quase 40% dos ingressantes no ensino superior. Um dos motivos que contribuíram para essa atratividade foi o preço: as mensalidades são mais acessíveis. Outra razão para esse aumento seria uma forte redução de financiamentos oferecidos pelo MEC via Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) a partir de 2015, como apontou o censo do Inep. O programa atendia em sua maioria estudantes de classes mais baixas e, com a falta de recursos, o EAD aos poucos foi absorvendo essa demanda não atendida.

No entanto, a pandemia foi o que acelerou ainda mais essa expansão. A necessidade do isolamento social, o avanço nas ferramentas tecnológicas educacionais e a conveniência de poder assistir às aulas de qualquer lugar criaram ainda outras vantagens para essa modalidade.

Para leitura completa da matéria clique aqui. 

Veículo: Estadão
Jornalistas: Natália Plascak e Bianca Bibiano
Data da veiculação: 17/10/24
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