Notebook educacional é novidade.
20/06/2006Com investimentos de US$ 1 bilhão, ao longo de cinco anos, a Intel lançou o programa World Ahead. O objetivo para o período é acelerar o acesso à tecnologia e à educação, em países emergentes de todo o mundo, como o Brasil. Acessibilidade, Conectividade e Educação são os três pilares do programa que prevê ampliar a base de usuários de PCs em 1 bilhão e treinar 10 milhões de professores, visando a aplicação da tecnologia na educação e atingir mais 1 bilhão de estudantes.
Uma das iniciativas foi a apresentação do notebook educacional Classmate, que deverá chegar ao mercado no início de 2007. Portátil e de baixo custo - US$ 400 - o Classmate foi desenvolvido para oferecer um ambiente de colaboração para o aprendizado de jovens estudantes. Os computadores contam com uma alça para facilitar o transporte, acesso à rede sem fio e poderão utilizar sistema operacional Linux ou Windows.
Com a utilização do Classmate em salas de aula, os professores poderão fazer apresentações, controlar o conteúdo acessado e interagir com cada estudante na aplicação de provas e exercícios. Um software educativo, desenvolvido pela Intel, agrega funções para anotações feitas à mão, com canetas sem fio. Por ser um micro com todas as funções, o Classmate pode utilizar softwares e ferramentas adicionais, conforme a necessidade de cada país ou rede de ensino.
Também faz parte do projeto World Ahead, a iniciativa Descubra o PC, que oferece aos professores microcomputadores de fácil utilização e baixo custo. Em abril deste ano, a companhia anunciou um plano com o governo do México para disponibilizar PCs para 300 mil professores até o final de 2006. A Intel também pretende ampliar, até 2010, o treinamento para 400 mil professores no México, por meio do programa Intel Educação para o Futuro, que já capacitou mais de 3 milhões de professores em mais de 35 países.
Nos próximos dois anos, a empresa planeja desenvolver outros seis modelos de PCs. A Intel tem trabalhado com governos de 52 países, em programas de inclusão digital que facilitam a compra de microcomputadores. Em 2005, 8,5 milhões de PCs foram direcionados a estes programas.
"Décadas oferecendo a tecnologia em maior escala e a menor preço, resultaram em benefícios para as nações em desenvolvimento, comunidades e pessoas em todo o mundo, mas ainda há muito a fazer", declarou Paul Otellini, CEO mundial da Intel. Segundo Otellini, o preço do PC é crucial, mas o programa World Ahead vai além do simples custo para desenvolver o sistema ideal, pois oferece conectividade e é produzido sob medida para atender às necessidades locais.
Fonte: SENAC-SP