TEXTOS EAD (Os textos publicados nesta sessão são de responsabilidade dos autores)
Recursos tecnológicos com os quais os professores da educação básica devem saber lidar12/02/2024
Presidência, Vice-Presidência e Diretoria da ABED
Conselho de Ética e Qualidade da ABED
Conselho Científico da ABED
A educação básica conta, cada vez mais, com ferramentas de apoio a diferentes ações de ensino e aprendizagem, além da lei XXX exigir que os professores dominem o uso de tecnologia.
As competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, na sua competência de número cinco, diz:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. (BNCC, 2018)
Essa competência reconhece o papel fundamental da tecnologia, estabelecendo a importância dos estudantes dominarem o universo digital a partir da mediação de seus professores. A orientação da BNCC com relação à formação de professores não trata do olhar técnico sobre ferramentas de tecnologias da informação e comunicação, mas sim no papel do apoio e compreensão da sua utilização de forma ética na vida das pessoas e da sociedade. Assim, aprender mediado pela tecnologia, também torna-se fundamental na experiência da formação do professor.
Esta é uma habilidade prática que precisa constar dos currículos de formação inicial e continuada dos professores, para as quais, um professor que esteja sendo formado a distância não tem desvantagem nenhuma para desenvolver, mesmo trabalhando de forma remota.
Plataformas com atividades referentes a conteúdos curriculares:
Cada vez mais, as escolas têm adotado tecnologias para ajudar o aluno a aprender melhor o que está no currículo. Trata-se de ferramentas que oferecem algum conteúdo curricular para os alunos aprenderem e/ou praticarem. Podem ser tecnologias gamificadas ou adaptativas, simuladores ou incluir realidade virtual ou realidade aumentada, ou simplesmente conter exercícios de correção automática.
Esse tipo de ferramenta é muito útil para gerar engajamento e oferta de atividades extra para quem precisa de mais apoio em algum aspecto específico do currículo.
Quando se adota uma ferramenta deste tipo, é ideal que professores possam ser associados aos alunos e acompanhar seus relatórios de aprendizagem. Sem relatórios, como eles conseguiriam supervisionar quem está engajado e aprendendo e quem precisa de mais ajuda?
Vale lembrar que as ferramentas de apoio ao currículo não precisam abarcar TODO o conteúdo previsto no currículo de uma disciplina ou área, mas devem descrever com clareza os conteúdos que abordam. Assim, o professor consegue indicá-las para os alunos que estão precisando aprender exatamente o que elas descrevem. Os outros elementos do currículo seguem por conta do professor.
Por parte do professor em formação inicial, é importante que saiba avaliar o valor dessas ferramentas, buscar versões gratuitas na internet, decidir o melhor momento e com quais alunos utilizá-las e compreender o seu papel como professor quando as adota.
Isso não se aprende em cursos presenciais sem laboratório de informática.
Diagnóstico/avaliação preditiva
Entrando agora um pouco mais na área da gestão, cada vez mais estão surgindo ferramentas que permitem avaliação automática, identificação de competências e habilidades que alunos dominam, e que ofereçam relatórios com diferentes níveis de compilação (individual, turma, série, escola, município). Algumas ainda conseguem prever fracasso e abandono escolar e identificar interação social entre alunos. A forma de apresentar os dados faz toda a diferença para quem precisa tomar atitudes para resolver os problemas identificados nos diagnósticos. É o formato da apresentação dos dados compilados que faz toda a diferença entre as ferramentas desta categoria.
Saber usar essas ferramentas do ponto de vista do professor ou do gestor educacional é essencial para quem deseja desenvolver qualquer projeto de melhoria contínua da qualidade da educação.
Alunos de cursos presenciais com acesso a laboratório de informática e alunos de cursos a distância conseguem desenvolver esse conhecimento e estas habilidades da mesma maneira.
Plataformas com atividades referentes a conteúdos extracurriculares ou para os quais podem faltar professores:
Nem só de currículo mínimo vive uma escola. Alunos têm interesses diferentes, ou a escola pode decidir que quer dar oportunidades de aprendizagem importantes para os seus alunos desenvolverem diferentes habilidades por motivos pessoais ou para ter mais oportunidades profissionais no futuro.
Nesse sentido, as ferramentas de desenvolvimento de conteúdos e habilidades extracurriculares podem ser muito úteis, pois podem dar acesso a aprendizagem para alunos até onde falta professor. Exemplos de conteúdos e habilidades que podem ser desenvolvidos dessa forma são programação, línguas estrangeiras (inglês e espanhol ou outras, por que não?), física e matemática avançada, aprofundamento em Matemática Financeira, Questões Ambientais, etc.
Privar alunos de educação básica de ir além do mínimo é negar uma parte importante do seu desenvolvimento pessoal e projeto de vida. Professores que saibam selecionar e mediar recursos educacionais deste tipo têm muito a contribuir para o desenvolvimento dos seus alunos. Trata-se de uma habilidade e conhecimento que podem ser desenvolvidos perfeitamente em contexto digital, a distância.
CLIQUE AQUI para baixar a versão em PDF
Presidência, Vice-Presidência e Diretoria da ABED
Conselho de Ética e Qualidade da ABED
Conselho Científico da ABED
A educação básica conta, cada vez mais, com ferramentas de apoio a diferentes ações de ensino e aprendizagem, além da lei XXX exigir que os professores dominem o uso de tecnologia.
As competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, na sua competência de número cinco, diz:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. (BNCC, 2018)
Essa competência reconhece o papel fundamental da tecnologia, estabelecendo a importância dos estudantes dominarem o universo digital a partir da mediação de seus professores. A orientação da BNCC com relação à formação de professores não trata do olhar técnico sobre ferramentas de tecnologias da informação e comunicação, mas sim no papel do apoio e compreensão da sua utilização de forma ética na vida das pessoas e da sociedade. Assim, aprender mediado pela tecnologia, também torna-se fundamental na experiência da formação do professor.
Esta é uma habilidade prática que precisa constar dos currículos de formação inicial e continuada dos professores, para as quais, um professor que esteja sendo formado a distância não tem desvantagem nenhuma para desenvolver, mesmo trabalhando de forma remota.
Plataformas com atividades referentes a conteúdos curriculares:
Cada vez mais, as escolas têm adotado tecnologias para ajudar o aluno a aprender melhor o que está no currículo. Trata-se de ferramentas que oferecem algum conteúdo curricular para os alunos aprenderem e/ou praticarem. Podem ser tecnologias gamificadas ou adaptativas, simuladores ou incluir realidade virtual ou realidade aumentada, ou simplesmente conter exercícios de correção automática.
Esse tipo de ferramenta é muito útil para gerar engajamento e oferta de atividades extra para quem precisa de mais apoio em algum aspecto específico do currículo.
Quando se adota uma ferramenta deste tipo, é ideal que professores possam ser associados aos alunos e acompanhar seus relatórios de aprendizagem. Sem relatórios, como eles conseguiriam supervisionar quem está engajado e aprendendo e quem precisa de mais ajuda?
Vale lembrar que as ferramentas de apoio ao currículo não precisam abarcar TODO o conteúdo previsto no currículo de uma disciplina ou área, mas devem descrever com clareza os conteúdos que abordam. Assim, o professor consegue indicá-las para os alunos que estão precisando aprender exatamente o que elas descrevem. Os outros elementos do currículo seguem por conta do professor.
Por parte do professor em formação inicial, é importante que saiba avaliar o valor dessas ferramentas, buscar versões gratuitas na internet, decidir o melhor momento e com quais alunos utilizá-las e compreender o seu papel como professor quando as adota.
Isso não se aprende em cursos presenciais sem laboratório de informática.
Diagnóstico/avaliação preditiva
Entrando agora um pouco mais na área da gestão, cada vez mais estão surgindo ferramentas que permitem avaliação automática, identificação de competências e habilidades que alunos dominam, e que ofereçam relatórios com diferentes níveis de compilação (individual, turma, série, escola, município). Algumas ainda conseguem prever fracasso e abandono escolar e identificar interação social entre alunos. A forma de apresentar os dados faz toda a diferença para quem precisa tomar atitudes para resolver os problemas identificados nos diagnósticos. É o formato da apresentação dos dados compilados que faz toda a diferença entre as ferramentas desta categoria.
Saber usar essas ferramentas do ponto de vista do professor ou do gestor educacional é essencial para quem deseja desenvolver qualquer projeto de melhoria contínua da qualidade da educação.
Alunos de cursos presenciais com acesso a laboratório de informática e alunos de cursos a distância conseguem desenvolver esse conhecimento e estas habilidades da mesma maneira.
Plataformas com atividades referentes a conteúdos extracurriculares ou para os quais podem faltar professores:
Nem só de currículo mínimo vive uma escola. Alunos têm interesses diferentes, ou a escola pode decidir que quer dar oportunidades de aprendizagem importantes para os seus alunos desenvolverem diferentes habilidades por motivos pessoais ou para ter mais oportunidades profissionais no futuro.
Nesse sentido, as ferramentas de desenvolvimento de conteúdos e habilidades extracurriculares podem ser muito úteis, pois podem dar acesso a aprendizagem para alunos até onde falta professor. Exemplos de conteúdos e habilidades que podem ser desenvolvidos dessa forma são programação, línguas estrangeiras (inglês e espanhol ou outras, por que não?), física e matemática avançada, aprofundamento em Matemática Financeira, Questões Ambientais, etc.
Privar alunos de educação básica de ir além do mínimo é negar uma parte importante do seu desenvolvimento pessoal e projeto de vida. Professores que saibam selecionar e mediar recursos educacionais deste tipo têm muito a contribuir para o desenvolvimento dos seus alunos. Trata-se de uma habilidade e conhecimento que podem ser desenvolvidos perfeitamente em contexto digital, a distância.
CLIQUE AQUI para baixar a versão em PDF
Compartilhar: