TEXTOS EAD (Os textos publicados nesta sessão são de responsabilidade dos autores)

Resultados da pesquisa “Transição da Escola para o Trabalho”26/06/2020
O IDados apresentou em Webinar realizado no dia 25/06/2020 os primeiros resultados da pesquisa “Transição da Escola para o Trabalho”, realizada com 3,5 mil jovens. O evento contou com o apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e do Deputado Federal Gastão Vieira.
 
A pesquisa foi liderada pelo pesquisador do IDados, PhD. Bruno Ottoni, e trouxe dados inéditos e exclusivos focados nas respostas às seguintes perguntas: quais as principais dificuldades na transição do jovem para o emprego? Como a educação pode facilitar a inserção e a adequação do jovem ao mercado de trabalho? Como reter o jovem no emprego? O que muda no cenário da covid-19?
 
Quais são as principais dificuldades?
A experiência de trabalho reduz o tempo em que o jovem passa não-ocupado e na informalidade. Ou seja, quanto mais experiência, menor o risco de ficar desempregado e na informalidade. A rotatividade no emprego é alta nos primeiros anos de trabalho, mas cai ao longo dos anos de experiência. Porém, a experiência ajuda pouco os jovens cujo primeiro emprego é informal. Também perdem empregabilidade os jovens que trocam muito de emprego no início da carreira.

A educação pode ajudar?
Os dados também indicam que jovens com curso técnico fazem uma transição mais fácil para o mercado de trabalho, e também passam menos tempo na informalidade do que os que concluíram o ensino médio regular. Além disso, os formados nas chamadas ciências sociais aplicadas e na área de saúde (exemplos: economistas, contadores, advogados, médicos, enfermeiras etc.) costumam transitar mais facilmente para o mercado de trabalho, e também passam menos tempo na informalidade do que os jovens que tiveram outras formações.

Como reter o jovem no emprego?
A pesquisa revela que a satisfação no emprego está relacionada ao recebimento de benefícios, incluindo os não obrigatórios. Os jovens satisfeitos se sentem mais à vontade no ambiente de trabalho e relatam ter mais flexibilidade (de horário, por exemplo).

O que muda no cenário da covid-19?
Jovens que passam por um período longo de desemprego apresentam uma situação mais desfavorável de inserção no mercado de trabalho. Vários indicadores mostram que, com a pandemia atual, teremos milhões de jovens desempregados que podem levar um longo tempo até conseguir um novo emprego. A pesquisa também demonstra que os jovens que abandonam os estudos enfrentam maiores dificuldades para ingressar no mercado de trabalho.

CLIQUE AQUI para acessar os resultados.
 
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