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MEC esta semana: Foi bom para a EAD?24/06/2015
Hoje, 24 de junho, o MEC comemora o primeiro aniversário da sanção do mais novo PNE – Plano Nacional de Educação, documento básico e orientador das políticas públicas governando a Educação no país nos próximos anos.
Convidada pelo Ministro de Educação com apenas um dia de antecedência para estar presente na ocasião, a ABED recusou, não apenas pela falta de consideração mas ainda porque a ABED não foi convocada para participar da elaboração do referido Plano e por repudiá-lo pela omissão e pelo desprezo em relação à EAD no seu texto (onde aparece em apenas 3 linhas!!!). Embora o MEC afirme hoje que “sem a forte expansão da EAD, não será possível atingir as metas do PNE”, encontramos apenas 3 linhas no documento orientador.
Como os Planos Nacionais de Educação anteriores, o mais novo representa não uma visão de como a aprendizagem poderia e deveria ser com relação às novas demandas da sociedade, das novas gerações de cidadãos e seus anseios, dos novos conceitos de cognição e de aprendizagem e das novas tecnologias de informação e comunicação, é um documento totalmente corporativista, defendendo interesses de forças “não ocultas”, preconceituosas e míopes. Idêntico às ideias ultrapassadas que orientam o processo de revalidação de diplomas obtidos por brasileiros que estudaram no exterior [recusando títulos obtidos através de cursos a distância], o PNE é uma âncora no passado, impossibilitando que o Brasil avance na sua formação de indivíduos qualificados para a complexidade dos tempos atuais e futuros. Apesar de ser anacrônica e pueril em termos científicos, o PNE não conseguirá segurar o crescimento da EAD no Brasil. Já tendo quatro vezes mais inscrições novas que o ensino superior presencial na virada de 2013 a 2014, tendo melhor média de notas no ENADE que os estudantes do presencial, os alunos brasileiros de EAD fazem bem de ignorar o lastimável PNE – documento apropriado apenas para o estudo de paleontólogos da Educação no Brasil.
Fredric M. Litto
Presidente ABED
Hoje, 24 de junho, o MEC comemora o primeiro aniversário da sanção do mais novo PNE – Plano Nacional de Educação, documento básico e orientador das políticas públicas governando a Educação no país nos próximos anos.
Convidada pelo Ministro de Educação com apenas um dia de antecedência para estar presente na ocasião, a ABED recusou, não apenas pela falta de consideração mas ainda porque a ABED não foi convocada para participar da elaboração do referido Plano e por repudiá-lo pela omissão e pelo desprezo em relação à EAD no seu texto (onde aparece em apenas 3 linhas!!!). Embora o MEC afirme hoje que “sem a forte expansão da EAD, não será possível atingir as metas do PNE”, encontramos apenas 3 linhas no documento orientador.
Como os Planos Nacionais de Educação anteriores, o mais novo representa não uma visão de como a aprendizagem poderia e deveria ser com relação às novas demandas da sociedade, das novas gerações de cidadãos e seus anseios, dos novos conceitos de cognição e de aprendizagem e das novas tecnologias de informação e comunicação, é um documento totalmente corporativista, defendendo interesses de forças “não ocultas”, preconceituosas e míopes. Idêntico às ideias ultrapassadas que orientam o processo de revalidação de diplomas obtidos por brasileiros que estudaram no exterior [recusando títulos obtidos através de cursos a distância], o PNE é uma âncora no passado, impossibilitando que o Brasil avance na sua formação de indivíduos qualificados para a complexidade dos tempos atuais e futuros. Apesar de ser anacrônica e pueril em termos científicos, o PNE não conseguirá segurar o crescimento da EAD no Brasil. Já tendo quatro vezes mais inscrições novas que o ensino superior presencial na virada de 2013 a 2014, tendo melhor média de notas no ENADE que os estudantes do presencial, os alunos brasileiros de EAD fazem bem de ignorar o lastimável PNE – documento apropriado apenas para o estudo de paleontólogos da Educação no Brasil.
Fredric M. Litto
Presidente ABED
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