A INTERNET E A PRÁTICA EDUCATIVA: FERRAMENTA APENAS DE EAD?


Lígia Silva Leite
Universidade Católica de Petrópolis/Nova Southeastern University
ligialeite@marlin.com.br/cbleite@gbl.com.br


(Texto original com imagens: clique aqui)


RESUMO

As profundas mudanças tecnológicas que a sociedade vem sofrendo tem oferecido um leque de opções metodológicas que podem influenciar a prática educativa em todos os níveis de ensino.

Dentre as tecnologias da informação e comunicação disponíveis, a Internet tem marcado sua presença na prática educativa, principalmente nos projetos de educação a distância. Entretanto, o professor, cuja atividade docente se realiza tradicionalmente face a face com seus alunos, também se vê impelido a integrar a tecnologia na sua prática pedagógica. Atualmente o computador, principalmente devido à sua capacidade de comunicação em rede, possibilitada pela Internet, tem estado cada vez mais presente nos mais variados aspectos das nossas vidas, aí incluída a educação.

Este trabalho discorre sobre o papel e a importância da Internet na sociedade e na educação e se detém na discussão da sua presença na educação a distância e no ensino presencial, na apresentação de possibilidades pedagógicas de sua utilização como tecnologica educacional no ensino presencial descrevendo suas aplicações em situações de aprendizagem; e finaliza com uma proposta teórica de utilização da Internet no processo educativo.

A discussão é orientada não pela perspectiva de encontrar na Internet versões eletrônicas de aulas centradas no professor, mas opções de aulas que, baseadas no paradigma da construção coletiva do conhecimento e publicadas na Internet, se apresentam como possíveis caminhos para a construção do conhecimento por alunos e professores

PALAVRAS-CHAVE

educação a distância, Internet, .prática educativa, formação de professores


1. Sociedade, Internet e a prática educativa

A sociedade, em todas as suas dimensões, vem sofrendo profundas mudanças, fortemente orientadas pelo desenvolvimento tecnológico. Na área da educação o computador, a Internet, apresentações multimídia, viceoconferências, etc têm oferecido um leque de opções metodológicas que podem influenciar a prática educativa em todos os níveis e áreas de ensino, A tecnologia possibilita hoje que as escolas se conectem com a comunidade que as cerca e com o mundo, permitindo que os alunos façam contato e construam conhecimento interagindo virtualmente com o mundo. ´A Internet hoje é um meio importante dentro de qualquer dimensão de sociedade. E, para quem trabalha com informação e conhecimento, a Internet se constitui em ferramenta fundamental para acesso e intercâmbio de conteúdos. (Moran,1) E, como nos lembra Tjara (2000), “com a Internet podemos promover algumas das questões mais importantes para a atualidade: a localização da informação e a comunicação.” (p.128) Entretanto, quando se fala da presença da Internet na prática educativa, geralmente discute-se o seu papel na educação a distância (EAD). De acordo com Merryl & Lynch, a educação via Internet, ou o ‘e-learning’, cresceu cerca de 40% nos últimos três anos. (Champ, 2000) Mesmo em face desses números, ainda é um percentual pequeno se comparado com o ensino presencial. Apesar desse rápido e significativo crescimento da EAD nos diversos níveis e áreas de ensino, o ensino presencial ainda ocupa lugar de destaque no processo educativo.

O professor cuja atividade docente se realiza face a face com seus alunos também se vê impelido a introduzir a tecnologia educacional na sua prática. É constante o apelo para que o computador tenha espaço pedagógico garantido nas atividades curriculares. Dentre as diversas aplicações didáticas do computador, o uso da Internet tem crescido de importância. Por exemplo, o estado do Rio de Janeiro considera importante massificar o acesso à Internet, uma vez que vivemos em um mundo que “já não é apenas um mundo virtual, é real, pertence a todo mundo.”, segundo o Diretor do Centro de Processamento de Dados do Rio de Janeiro (Informe UniRede).

Talvez algum dia possamos realizar o sonho ainda distante de vários professores, de “ter um computador para cada aluno para que se institua a sala de aula virtual e sem papel”. (Cossi, 2000) Enquanto esse sonho não se torna realidade, existem alternativas de métodos pedagógicos que, utilizando recursos da Internet, podem enriquecer enormemente o ensino presencial.

Na opinião de Smith e Caris (2001), o professor que opta pelo ensino ‘online’ precisa se tornar um facilitador da aprendizagem que se sinta confortável com o uso da Internet. O mesmo é verdadeiro para o professor do ensino presencial, pois se ele decide incluir a Internet entre as tecnologias educacionais utilizadas no processo educativo, deve se sentir à vontade com a mesma para poder fazer uso criativo das suas potencialidades pedagógicas.

Atividades educativas realizadas em salas de aula presenciais podem ser desenvolvidas utilizando recursos da Internet. Desde que a escola disponha de computadores conectados à rede e à disposição dos alunos, ou melhor ainda, se os alunos também tiverem acesso ao computador em casa, o professor pode planejar atividades pedagógicas que os auxiliem a construir conhecimentos sintonizados com a modernidade. Pois como diz Factor (2000):

Por sorte, a Internet está disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, oferecendo versões ‘online’ de aulas tradicionais e uma variedade de valiosos ‘web sites’ e ‘newsgroups’ que podem auxiliar a alimentar a fome de qualquer pessoa por conhecimento. ( p.25)

Certamente não queremos encontrar na Internet versões eletrônicas de aulas centradas no professor, mas opções de aulas que, baseadas no paradigma da construção coletiva do conhecimento e publicadas na Internet, se apresentem como possíveis caminhos para a construção do conhecimento de alunos e professores.

2. Integrando a Internet no ensino

Se utilizada pedagogicamente, inserida em uma proposta educativa coerente com o currículo de uma instituição de ensino, a Internet tem muito a oferecer ao ensino presencial. Algumas sugestões são apresentadas a seguir.

O uso do ‘e-mail’ é praticamente o ponto de partida para a comunicação entre professor e alunos e entre os próprios alunos, mesmo quando utilizada em um curso presencial. O professor pode, por meio de ‘e-mail’, esclarecer dúvidas dos alunos, solicitar sua participação em alguma atividade específica, encaminhar informações, receber atividades realizadas por eles.

A Internet pode ser utilizada para a hospedagem de ‘site’ do curso ou disciplina, para abrigar calendário das aulas, armazenar textos para ‘download’, publicar notas dos alunos e divulgar sugestões de leituras ‘online’ e fazer recomendações bibliográficas.

Outra utilidade pedagógica desse recurso é para atividade de pesquisa dos alunos sobre temas determinados. O professor pode utilizá-la juntamente com os alunos ou deixar que eles pesquisem autonomamente (caso já saibam navegar e pesquisar na Internet). A pesquisa pode ser feita a partir de ferramentas de busca ou diretamente em jornais e revistas eletrônicas, tambëm denominados “banca mundial de informações” (‘worldwide newstand’). O acesso virtual aos principais jornais e revistas possibilita atualização constante das informações com novas notícias, pensamentos, dados esportivos, etc. Eles são geralmente gratuitos. (Factor, 2000)

A aula-pesquisa consiste em mais uma opção de integração da Internet no ensino presencial. É definida como um “processo contínuo de informação, comunicação e pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento com equilíbrio entre o individual e o grupal, entre o professor – coordenador, facilitador - e os alunos – participantes ativos.” (Moran, 2). Professores e alunos procuram novas informações na rede, tentam esclarecer um problema ou desenvolver uma experiência, sempre construindo conhecimento. Esse mesmo autor sugere que temas fundamentais do curso devem ser trabalhados mais coletivamente e os demais devem ser pesquisados individualmente ou em pequenos grupos. Cabe ao professor nesse tipo de aula introduzir o assunto para o grupo e incentivar a troca constante de informações entre os alunos, e a comunicação dos resultados parciais da pesquisa feita por eles, além de coordenar a síntese das buscas realizadas e organizar os resultados da pesquisa junto com os alunos.

Esse tipo de aula pode ser complementado por uma pesquisa mais específica a partir dos resultados anteriores, com todo o grupo pesquisando o mesmo tema nos mesmos endereços e o professor auxiliando na elaboração da síntese do estudo e sua comunicação dos resultados. Enquanto coordenador dessa atividade, o professor garante que os principais textos pesquisados sejam enviados a todos os alunos para serem estudados e trabalhados nas aulas seguintes. Desse modo o aluno participa ativamente da construção do curso.

Pode ser sugerido aos alunos acesso aos ‘e-zines’, que são periódicos virtuais desenvolvidos especificamente para a web e abordam temas variados. Alguns exemplos são: www.bmonster.com sobre cinema e poesia, www.aguaonline.com.br sobre água, saneamento e meio ambiente, www.geocities.com/solto/museum/106 sobre notícias da atualidade, www.revistabrasiliaonline.com.br sobre notícias do Brasil e do mundo, www.revistaopcao.com.br com dicas sobre o mercado de trabalho, atualidade, reportagens, etc.

Visitas virtuais a museus também podem fazer parte das atividades didáticas. O Museu do Louvre tem um ‘site’ oficial (http://mistral.culture.fr/louvre/louvrea.htm). O Arquivo de Arte (www.artchive.com) oferece uma coleção de arte constantemente atualizada.

Para debater e compartilhar idéias, o professor pode criar ou sugerir que os alunos participem de foruns ou listas de discussões, ‘mailing lists’. Neles podem ser realizadas discussões provocativas, com a presença de um moderador, de modo a promover interação e construção de conhecimento entre os participantes. Os foruns ou listas de discussões consistem em debates encadeados de um tema ou assunto. Neles, o participante apresenta uma idéia ou pergunta e aguarda respostas e/ou comentários a respeito. Uma corrente de discussão (‘thread’) sobre um tema específico pode durar dias, meses ou mesmo anos. Há também a possibilidade de acessar discussões já concluídas, consultando seus arquivos.

O importante é que o professor crie espaços e momentos pedagógicos nos quais os alunos tenham participação ativa e responsável no processo de pesquisa ‘online’, para que o uso da Internet não se limite a uma extensão do modelo de ensino tradicional no qual se utiliza uma tecnologia moderna.

O ‘chat ‘ (conversa) é uma outra maneira de envolver os alunos no debate de um tema especïfico. A diferença das sugestões anteriores é que o ‘chat’ envolve um processo de comunicação síncrono,ou seja, professor e alunos devem estar conectados à Internet na hora marcada para o debate/conversa sobre um tema pré-determinado.

As listas quentes (‘hot lists’) são uma maneira simples de organizar a pesquisa na rede para os alunos. Consistem em listas de ‘sites’ relacionados a um único tópico de estudo. Ao invés de sugerir que os alunos utilizem ferramentas de busca para pesquisar um tema, o professor pré-seleciona ‘sites’ relacionados ao tema nos quais os alunos podem encontrar as informações necessárias para uma dada atividade educativa.

As caçadas eletrônicas (‘scavenger hunt’) consistem em uma série de questões relacionadas a um tópico e de ‘sites’ nos quais os alunos podem encontrar respostas para elas. As caçadas eletrônicas são mais estruturadas do que as listas quentes, e em alguns casos mais apropriadas para alunos mais jovens que precisam de orientação adicional.

As aventuras na rede (‘web quests’) são uma atividade orientada por perguntas/questões nas quais os alunos usam a rede e outros recursos para coletar informações com um propósito específico em mente. Esse tipo de atividade geralmente se assemelha a simulações e muitas vezes inclui aspectos de dramatização. Por exemplo, uma tarefa pode consistir em apresentar possíveis soluções para a seca de uma região. Os alunos podem trabalhar em grupos, desempenhando papéis de cientistas, jornalistas e antropólogos. As buscas direcionadas incluem uma introdução para caracterizar o cenário e prover informações, apresenta uma tarefa de forma atraente e factível, fontes de informações (‘web sites’, livros, artigos, pessoas/profissionais, videos, etc.), um guia para orientar o processo que os alunos seguirão, sugestões para organização das informações coletadas e uma conclusão que auxilie a sistematizar o que foi aprendido.

Nos módulos de pesquisa ‘online’ os alunos devem fazer escolhas baseadas em resultados de pesquisa. Primeiro é apresentado o cenário ou situação-problema. A seguir os alunos devem investigar cada local sugerido. No processo geram perguntas e identificam palavras-chave para ajudar a classificar os ‘sites’ e decidir por qual ‘site’ e como devem iniciar a pesquisa. Para encontrar informações, utilizam recursos da rede sugeridos pelo professor. Ao chegarem às conclusões ou respostas à situação problema devem relatar os resultados à turma. Nessa atividade são sugeridas as etapas do ciclo de pesquisa: identificar as questões de estudo/pesquisa, planejar, coletar, selecionar, analisar, sintetizar e avaliar as informações e relatar os resultados.

Outra maneira de intergrar a Internet no processo educativo presencial pode ser a criação e/ou do uso de ‘home pages’ instrucionais. ‘Home page’ instrucional é um documento eletrônico, criado pelo professor, que contém ‘links’ (vínculos) com outras páginas e ‘sites’ selecionados e avaliados pelo professor e que são adequados aos objetivos propostos para o curso, aula e/ou outra atividade educativa.

É evidente que para a elaboração de ‘home pages’ instrucionais simples, a serem utilizadas em uma única atividade de aprendizagem, uma aula inteira ou todo um curso, o professor precisa dominar algum programa de autoria de ‘home pages’. Atualmente já estão disponíveis no mercado programas que não exigem o conhecimento da linguagem HTML (Hypertext markup language) para a sua utilização. Qualquer programa do pacote Office pode ser salvo em HTML com vínculos, facilitando a elaboração de ‘home pages’. Neste caso o professor pode elaborar ‘home pages’ instrucionais que incluem orientação para os alunos auxiliando-os na construção de conhecimentos específicos e visitas a ‘sites’ selecionados para a realização de atividades educativas.

Uma sugestão de Moran (2) é a publicação de uma página pessoal do professor, que serve como “espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno.” Consiste em um espaço pedagógico virtual disponível para a comunicação entre professor e alunos. Uma vez mais o professor precisa dominar a técnica de desenvolvimento de ‘home pages’ ou recorrer a um especialista que desenvolva, publique e mantenha a página. O essencial é que o professor acesse freqüentemente a página e dinamize o seu espaço interativo, respondendo aos ‘e-mails’ e participando dos espaços de debate que porventura existam na página.

Oa alunos também podem elaborar suas ‘home pages” pessoais ou criar páginas vinculadas à página do professor. É em geral altamente motivador para os alunos o desenvolvimento de projetos ‘online’ nos quais eles possam publicar seus projetos, pesquisas e opiniões.

3. Possível caminho para integração da Internet no processo educativo

O professor interessado em planejar atividades educativas para o ensino presencial integrando nelas a Internet pode seguir os passos sugeridos por Tomei (1996). 1. Definir o objetivo geral da atividade educativa.

O planejamento pedagógico de uma atividade educativa que integre a

Internet deve ser iniciado com a identificação do objetivo geral da atividade, antes de se navegar na rede para definir as atividades .

2. Realizar pesquisa na rede.

Esta etapa inlcui a localização de ‘web sites’ específicos para os

objetivos propostos. Pode-se utilizar ferramentas de busca para auxiliar nessa tarefa. A essa pesquisa podem ser agregadas referências bibliográficas além das identificadas na Internet. Devem ser consideradas também outras tecnologias educacionais como vídeos, slides e imagens que possam enriquecer a atividade educativa.

3. Redigir objetivos específicos e o conteúdo da atividade.

Nesta etapa o objetivo geral proposto acima deve ser desdobrado em

objetivos mais detalhados. A seguir deve ser identificado o conteúdo/asunto relacionado aos objetivos.

4. Elaborar atividades educativas.

Estas atividades devem conduzir o aluno ao alcance dos objetivos

especificados. O autor sugere que as atividades devem incluir claramente as instruções para o aluno encorajando-o também a utilizar a Internet para troca de ‘e-mails’ e pesquisa, a participar dos debates ‘online’ e a comunicar ao professor qualquer problema surgido durante a realização das atividades.

5. Desenvolver atividades educativas.

A duração da atividade depende de muitos fatores que devem ser

considerados pelo professor, como: abrangência do conteúdo a ser trabalhado, maneira como o conteúdo será apresentado, tempo disponível, estilo de aprendizagem dos alunos.

6. Avaliar a aprendizagem do aluno.

A avaliação adequada de uma atividade educativa e da aprendizagem do aluno em determinada atividade que integre a Internet é crítica porque ainda estamos aprendendo a fazer esse tipo de avaliação. O professor pode acompanhar o processo de construção do conhecimento pelo aluno à medida que realiza as atividades propostas. Pode também propor um questionário sobre a percepção do aluno na participação de atividades deste tipo, além da avaliação do conteúdo trabalhado. A atividade em si também deve ser avaliada pelo professor e pelos alunos.

7. Conduzir atividades de acompanhamento.

Essas atividades não precisam necessariamente usar a Internet. O professor pode promover o estudo de textos impressos, debates e visitas a diversas instituições, assistir vídeos, etc, dependendo do objetivo proposto e dos recursos disponíveis. Ou pode, também utilizar atividades ‘online’ para essa etapa do trabalho.

4. Concluindo:

O ensino mais rico é e será sempre face a face, encontro físico, olho no olho, nada é superior a isso. (Moran ,1)

Parece que já superamos a discussão sobre qual tipo de ensino deve prevalecer na nossa sociedade: virtual ou presencial? O momento presencial é insubstituível, apesar de haver espaço pedagógico para o ensino virtual.

Para que a Internet ou qualquer outra tecnologia seja utilizada com êxito na prática educativa é preciso integrá-la pedagogicamente a esse processo. Moran (1) denomina essa a terceira etapa no relacionamento da escola com a tecnologia. A primeira etapa consiste em garantir o acesso da escola à tecnologia, equipando-a; e a segunda no domínio técnico da tecnologia. Sampaio e Leite (1999) se referem a esses três níveis como o processo necessário a qualquer professor atual, denominado-os de alfabetização tecnológica do professor.

Uma vez que o professor domine a tecnologia e decida pela sua integração no processo educativo, é necessário que essa integração seja coerente com o projeto pedagógico dele e da escola, constituindo uma forma inovadora de construir conhecimento, evitando refletir o tradicional “falar-ditar” do mestre, citado por Silva (2000).

A integração da Internet no processo educativo presencial deve se dar a partir de sugestões de atividades apresentadas anteriormente, criando oportunidades para que o aluno seja co-participante, co-responsável pelo processo educacional e participe ativamente do processo de construção do seu conhecimento, ou como diz Silva (2000), sendo co-autor.

Enfim, para que haja integação pedagógica inovadora da Internet no ensino presencial é preciso que o tipo de aula tradicional mude, porque, segundo Moran (1): “Hoje aprender não é somente estar em uma sala de aula, aprender também é fazer esta integração com o que existe na vida, no cotidiano, e trazer tais elementos para o espaço escolar.” E a Internet coloca essa possibilidade à nossa disposição para ser explorada também no ensino presencial.

Referências bibliográficas:

- Charp, Sylvia. Distance Education. http://www.thejournal.com/magazine/vault/A2787.cfm

- Cossi, Luciano. Virtual Classroom: Factor Fiction? http://www.facenet.org/May99/virtual.htm

- Factor, Jenny. For the Mind. Use the Internet to Feel Smarter. Blink Magazine. Aug/Sep2000, 25-29

- Informe UniRede. Ano 0, no.35, 24/10/2001

- Litwin, Edith. Educação a Distância: temas para debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2000

- Moran, J.M. (1) A Internet aumentará a importância do professor como gestor da aprendizagem. http://www.ensino.net/moran_entrevista_print.htm

- Moran, J.M. (2) Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm

- Sampaio, M. e Leite, L. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis: Vozes, 1999.

- Silva, Marco. Sala de Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.

- Smith, G. Gordon e Caris, Mieke. Teaching College Courses Online vs Face-to-Face . T.H.E. Journal. Vol.28, #9, Apr2001, 19-26.

- Tjara, Sanmya F. Novas Ferramentas Pedagógicas para o Professor da Atualidade. São Paulo: Érica, 2000.

- Thomas, Karen. Web-based high school to go nationwide. http://www.usatoday.com

- Tomei, Lawrence A. Preparing an Instructional Lesson Using Resources off the Internet. T.H.E. Journal. Vol.24, #2, Sep 1996, 93-95.