AS NOVAS TECNOLOGIAS APOIANDO A EDUCAÇÃO INFORMAL
NO TRABALHO POR PROJETOS COOPERATIVOS



Querte T.C. Mehlecke
Doutoranda do Pós-Graduação em Informática na Educação - UFRGS
Núcleo de Informática Educativa - Faculdade de Educação de Taquara - FACCAT/RS
Caixa Postal 84 - 95600-000 - Taquara - RS - Brasil
querte@faccat.br

(Texto original com imagens: clique aqui)


RESUMO

Este artigo apresenta um relato de experiência do trabalho por projetos de aprendizagem cooperativa com alunos do programa SESI/Parobé/RS em parceria com a FACCAT/RS, tendo como objetivo utilizar os recursos das tecnologias da comunicação e informação para o desenvolvimento de projetos temáticos cooperativos.

Abstract

This article presents a report of an experience work by means of co-operative learning projects with students of SESI/Parobé/RS program in partnership with FACCAT/RS, with the purpose of using the resources of communication and information technologies for the development of co-operative thematic projects.

PALAVRAS-CHAVE


1 Introdução

Na proposta de trabalho por projetos, apresentamos um relato de experiência da parceria entre as Faculdades de Taquara - FACCAT e o Serviço Social da Indústria - SESI/Parobé/RS, cujos estudantes fazem parte do Programa Educar com o objetivo de utilizar os recursos tecnológicos do Núcleo de Informática Educativa da FACCAT.

O objetivo deste artigo é apresentar um relato de experiência do trabalho por projetos de aprendizagem cooperativa, utilizando os recursos tecnológicos para pesquisa e desenvolvimento dos projetos de aprendizagem. As palavras de Montangero(1998) confirmam a filosofia que embasam o trabalho:

"A cooperação fundada na igualdade é uma forma ideal de relações entre indivíduos."(Montangero, p.122)

Este artigo constitui-se de sete seções, sendo que a seção 2 faz uma apresentação da parceria e projetos de aprendizagem com a utilização das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação - NTICs com os estudantes do SESI/Parobé/RS. A seção 3 apresenta as teorias que fundamentam o trabalho por projetos de aprendizagem cooperativa. A seção 4 destaca o processo de aprendizagem dos estudantes no trabalho por projetos de aprendizagem cooperativa. O relato de experiência do projeto desenvolvido pelos estudantes está representado na seção 6.As considerações finais são apresentadas na seção 7. As referências bibliográficas aparecem na Seção 8.

2 A Parceria

Dentro da sua filosofia eminentemente comunitária, a FACCAT - Faculdades de Taquara/RS, a qual se destaca em diversas atividades para a comunidade regional, firmou uma nova parceria com o SESI/Parobé/RS, oportunizando aos estudantes do Programa Educar o acesso ao Núcleo de Informática Educativa - NIE.

O objetivo dessa parceria foi oferecer oportunidade de acesso à informática para um grupo de alunos vindos de escolas públicas que participam do Programa Educar SESI/ Parobé/RS, que oferece, no turno inverso ao horário escolar, oficinas de aprendizagem.

Esta atividade apóia-se na seguinte afirmação:

"... os alunos têm limitações no acesso aos recursos tecnológicos, quer por razões pessoais, quer das instituições de que fazem parte. Não se pode deixar de insistir, porém, nos dias atuais, no uso e na expansão dos meios informáticos e televisivos, lembrando sempre, porém, da dificuldade ou da impossibilidade pessoal de o aluno ter tais meios à sua disposição... (LANDIM, 1997, p. 83 )

A citação acima vem ao encontro de elevado número de projetos comunitários na área de informática educativa promovidos pelo NIE, bem como deste em parceria com o SESI. Com todos os avanços tecnológicos e projetos de informatização nas escolas, ainda existem inúmeros estudantes sem acesso a esses recursos. Essa é a realidade que vivenciamos com os estudantes que fazem parte dos projetos do NIE, que tem como objetivo disseminar o uso das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação - NTICs entre os estudantes através de parcerias e formação de professores para o uso das NTICs, entre portadores de necessidades especiais, na terceira idade e na comunidade em geral, sem ônus nenhum para a clientela (Todos os projetos citados são gratuitos e prestam atendimento a comunidade desde 1993).

Buscando ampliar o acesso de alunos da educação infantil e ensino fundamental aos laboratórios de informática da FACCAT, incentivando e promovendo projetos cooperativos de aprendizagem, a parceria com o SESI teve início em março de 2001, objetivando a continuidade em 2002.

Os vinte estudantes participantes têm idade entre 9 e 12 anos, cursando da 3ª a 6ª série do ensino fundamental. A heterogeneidade do grupo enriquece a troca de experiências e conhecimentos adquiridos, tornando o processo de ensino e aprendizagem um referencial importante para o trabalho por projetos, o que é ratificado pelas palavras a seguir:

"Ao falar em processo de ensino e aprendizagem, estamos nos referindo ao desenvolvimento dos sujeitos. A nossa preocupação reside em promover situações nas quais o aluno aprenda a aprender, potencializando sua aprendizagem significativa."( Pellanda, p.227)

Nesse contexto, a integração dos estudantes na formação de grupos para o trabalho por projetos cooperativos fez com que os mesmos aprendessem a conviver com as diferenças e dificuldades dos colegas, sendo, com isso, o crescimento do grupo positivo, pois os maiores auxiliavam os menores, que, muitas vezes, também aprendiam com os pequenos, pois também trazem consigo experiências de aprendizagem que contribuem para a construção do conhecimento individual e do grupo de trabalho.

3 Trabalho por projetos de aprendizagem cooperativa

Segundo Hernández(1998), o trabalho por projetos enriquece as trocas e as formas estratégicas de organização dos conhecimentos em relação às informações, às relações entre os diferentes conteúdos, à solução de problemas buscados através dos problemas surgidos ou hipóteses criadas, facilitando assim a construção do conhecimento. Assim o autor se expressa:

"... a organização dos projetos de trabalho se baseia fundamentalmente numa concepção da globalização entendida como um processo muito mais interno do que externo, no qual as relações entre conteúdos e áreas de conhecimento têm lugar em função das necessidades que traz consigo o fato de resolver uma série de problemas que subjazem na aprendizagem."(Hernández, p. 63)

Os recursos tecnológicos fazem parte do nosso dia-a-dia através dos controles remotos dos televisores, dos aparelhos de videocassete, do DVD, do forno microondas, dos terminais eletrônicos dos bancos, entre tantos outros recursos em nosso meio, o que já é uma rotina na vida da grande maioria da população e por isso muitas vezes passam despercebidos.

A escola, lentamente, está utilizando os recursos computacionais com seus estudantes. Percebe-se que, nos últimos anos, as escolas públicas também estão recebendo recursos e apoio dos órgãos governamentais para que os estudantes não se tornem "analfabetos" em informática, mas, sim, que saiam da escola sabendo utilizar os recursos computacionais. Isso não quer dizer que esses alunos se tornarão profissionais em informática, porém, no mínimo, conhecedores dos recursos oferecidos pela informática, pelo computador a favor do crescimento social e pessoal dos estudantes. Isso Emília Ferreiro deixa bem claro:

" A função primordial dos primeiros anos de escolaridade será conseguir que as crianças estejam alfabetizadas para o computador." (Ferreiro, p.11)

É com essa finalidade que se oportuniza o acesso aos computadores e à rede Internet, ou seja, para que os estudantes, principalmente das escolas públicas, possam desenvolver projetos, utilizando os recursos das NTICs, aprendendo a aprender com esses recursos, tornando-se pesquisadores, organizadores de seus trabalhos e construtores de novos conhecimentos. Hernández( 1998 ) ainda acrescenta:

"... os projetos de trabalho representam uma maneira de entender o sentido da escolaridade baseado no ensino para a compreensão, o que implica que os alunos participem de um processo de pesquisa que tenha sentido para eles..."(Hernández, p.30)

Essa prática inovadora vem sendo aplicada em algumas escolas e núcleos de informática educativa, enriquecendo os conhecimentos dos estudantes, pois, através das pesquisas, a aprendizagem ultrapassa os limites das salas de aula e da escola.

O desenvolvimento dos trabalhos por projetos de aprendizagem segue algumas etapas importantes apresentadas a seguir:

· Levantar o tema (problema) a ser estudado e pesquisado;

· Listar hipóteses - dúvidas e certezas do tema;

· Buscar informações;

· Selecionar os dados coletados;

· Comparar e analisar o problema com os dados coletados, hipóteses, dúvidas e certezas levantadas;

· Depurar as informações para seleção do que realmente contribui para a aprendizagem;

· Formatar o projeto com os resultados alcançados;

· Apresentar o projeto para o grupo de estudantes;

· Avaliar através de portfólio.

A seqüência dos tópicos acima é um exemplo que pode ser adotado para o desenvolvimento do trabalho por projetos onde os alunos levantam o problema ou o professor direciona uma tema para que os estudantes possam (conforme o caso) resolvê-lo ou investigá-lo através dos projetos.

A esse respeito Hernández(1998 ) afirma o seguinte:

"os projetos de trabalho constituem um planejamento de ensino e aprendizagem vinculados a uma concepção da escolaridade em que se dá importância não só à aquisição de estratégias cognitivas de ordem superior, mas também ao papel do estudante como responsável por sua própria aprendizagem. Significa enfrentar o planejamento e a solução de problemas reais e oferece a possibilidade de investigar um tema partindo de um enfoque relacional que vincula idéias-chave e metodológicas de diferentes disciplinas." (Hernández, p. 88-89)

A motivação em desenvolver os trabalhos por projetos surge naturalmente entre os estudantes, pois se sentem livres para aprender e buscar solução para suas dúvidas e problemas, sem imposição do professor, pois o mesmo se torna um orientador que aprende junto com seus estudantes.

4 A construção do conhecimento no trabalho por projetos cooperativos

Os estudantes, ao chegarem ao laboratório de informática, traziam o problema a ser trabalhado, complementando com pesquisas na Internet, digitando seus textos, inserindo imagens, discutindo seus trabalhos com os colegas, chamando a professora para tirar algumas dúvidas e construindo o conhecimento no decorrer das pesquisas e organização dos projetos. É importante salientar que os encontros aconteciam uma vez por semana num período de duração de 2 horas.

O convívio e o trabalho desenvolvido por eles a cada novo encontro foram criando mais afinidades, mais solidariedade e crescimento do aprendizado, tanto computacional na utilização dos recursos da informática quanto no desenvolvimento do tema proposto. Os alunos que tinham mais facilidade em aprender auxiliavam os que tinham mais dificuldades, na maioria das vezes, sem a intervenção do professor.

Dessa forma, começaram a trabalhar mais cooperativamente.

Conforme Piaget (1998):

"Cooperação, no sentido geral, consiste no ajustamento do pensamento próprio ou das ações pessoais ao pensamento e às ações dos outros, o que se faz pondo as perspectivas em relação recíproca". (Piaget, p. 121)

Nesse contexto, o professor deixa de assumir o papel centralizador, aquele que sabe tudo e que direciona aprendizagem como numa sala de aula tradicional. Seu papel no trabalho por projetos cooperativo é de instigador, motivador e orientador da aprendizagem, o que é ratificado pelas palavras abaixo:

"O papel do professor está ligado ao modo como este conceberá a aula. Contraditoriamente ao ensino tradicional, onde o educador impõe seus conhecimentos de maneira autoritária, a aula, para Piaget, consiste em responder às perguntas do aluno: <>."(Piaget, p.20)

Esse ambiente cooperativo, em que professores e estudantes convivem, torna a aprendizagem significativa, pois as estratégias utilizadas pelo professor proporcionam ao aprendiz a liberdade de buscar, pesquisar e formar seu próprio conceito, analisando e comparando com suas hipóteses levantadas no início do projeto, fazendo com que a construção do conhecimento e a aprendizagem adquirida no decorrer do processo sejam significativas para os aprendentes.

5 Softwares de apoio ao desenvolvimento dos projetos

Os recursos informáticos utilizados no desenvolvimento do projeto são constituídos de 22 máquinas interligadas em rede, conectadas à Internet, com sistema operacional Windows 98, Office 2000, FrontPage 2000 e softwares educativos como Meu Castelo da Fantasia, Fine Artist, Criative Writer e MegaLogo.

O desenvolvimento dos trabalhos por projetos foi realizada com a utilização dos softwares disponíveis, em que os programas eram explorados com a finalidade de atingir os objetivos propostos dentro de cada encontro.

6 Relato das observações durante no desenvolvimento dos projetos

Os primeiros encontros foram de exploração do ambiente informatizado: ligar o computador, usar o mouse, iniciar programas, abrir e fechar programas e desenhos no Paint.

Lévy(1998) enfatiza essa convivência com a informática:

"A utilização multiforme dos computadores para o ensino está se propagando na escola, na casa, na formação profissional e contínua. Essa utilização carrega em si uma redefinição docente e de novos modos de acesso aos conhecimentos." (Lévy, p. 26-27)

Como os encontros ocorriam uma vez por semana, planejavam na sala de aula, o que iriam trazer para o próximo encontro como dados coletados para iniciarem seus projetos. Isso aconteceu logo no primeiro encontro, pois já trouxeram material para digitar e assim foram se familiarizando com o computador e o teclado.

O objetivo do trabalho era confeccionar um livro com histórias. Cada grupo escrevia uma para depois unir e formar o livro.

Os textos estavam sempre relacionados com os temas de projetos de que participavam durante a semana nas oficinas de aprendizagem. Os temas sobre os quais foram pesquisados e elaborados alguns textos, foram o folclore e as lendas do Rio Grande do Sul. Os textos que mais tiveram destaque nas pesquisas e elaboração dos textos foram: Saci-Pererê, Curupira e Negrinho do Pastoreio.

Sobre a participação de alunos e professores no processo educacional assim se expressa Pellanda(2000):

"O processo de ensino e aprendizagem deve ser visto como uma produção compartilhada entre o professor e o aluno. Ambos, juntamente com o conteúdo, são os responsáveis por tal processo." (Pellanda, p. 229)

O trabalho por projetos cooperativos começaram a tomar forma a partir das pesquisas e elaboração dos textos, pois os estudantes vêm com o hábito de que fazer trabalhos é copiar e colar textos e, dentro do trabalho por projetos, eles buscam a solução do problema através das pesquisas e depois a seleção dos dados coletados e analisados, filtrando o que realmente serve para o seu crescimento e aprendizagem. Com o trabalho cooperativo ficou mais fácil eles organizarem o material, trocarem idéias e elaborarem um texto a partir do material selecionado.

Carretero(1997) nos diz que "o conhecimento é um produto da interação social e da cultura." Com essa colocação pode-se perceber o quanto trazem de informações já adquiridas no decorrer de suas vidas e meio social. Como o tema a ser pesquisado era lenda, a maioria dos estudantes já tinha conhecimento de algumas, mesmo sem saber o que era lenda, outros já as identificavam, dizendo o nome de algumas. Essa troca no grupo é fundamentalmente importante para o trabalho cooperativo.

Nesse contexto, o estudante deixa de ser ensinado, pois aprende com seus colegas coletivamente de forma interativa, discutindo, trocando idéias e formando novos conceitos. Ele deixa de ser ensinado, pois o ambiente propicia condições para aprender. Entretanto, essa proposta de trabalho envolve um grande compromisso do professor, que deve estar sempre atento para que os alunos não se percam com tantas informações ou até mesmo fiquem perdidos, não sabendo por onde começar os seus projetos. Piaget(1998) destaca a necessidade da presença e participação do professor:

"...para ajudar a criança generalizar as operações exercidas, o professor deve propor um grande número de situações experiências. Se a criança não encontra a solução, o professor poderá ajudá-la por meio de contra-sugestão, guiá-la para soluções possíveis. No entanto, Piaget insiste freqüentemente sobre o fato de que é apenas a partir do objeto que a criança chegará a construir sua solução."( Piaget, p.21)

É fundamental o papel do professor no trabalho por projetos de aprendizagem, pois o as indagações, questionamentos e acompanhamento dos trabalhos dos grupos ele deverá auxiliar, quando necessário, para que a proposta de trabalho não se perca logo no início, perdendo o sentido da aprendizagem por projetos colaborativos.

O grupo de estudantes do SESI, como faz parte de oficinas de aprendizagem, traz consigo a iniciativa de participar, buscar informações, por isso o trabalho desenvolvido no laboratório de informática teve como inovação a utilização dos computadores, os quais puderam explorar os recursos e desenvolver seus projetos.

Dentro do tema proposto, os estudantes, após suas pesquisas e elaboração dos textos, cooperativamente uniram seus trabalhos e elaboraram um livro.

Cabe salientar que a integração entre os estudantes de diferentes idades e séries na construção do conhecimento através dos projetos cooperativos foi uma experiência nova para eles e a professora dentro do uso das novas tecnologias, pois utilizaram os recursos computacionais para construir o conhecimento em conjunto cooperativamente, tendo como resultado final a construção coletiva do grupo.

Por mais que trabalhem com oficinas de aprendizagem, é diferente utilizar o computador para desenvolver os projetos cooperativos, pois envolve mais conhecimentos, busca de soluções para os problemas ou temas propostos e aprendizagem da utilização dos recursos do computador para o desenvolvimento do projeto.

Ao terminarem o projeto, percebeu-se a satisfação de ver seus resultados publicados em forma de livro, que ficou exposto no SESI e foi apresentado nas reuniões de professores, e de participar em seminário, expondo o projeto.

Com os resultados positivos e por solicitação dos pais e professores, será dada continuidade a essa parceria no ano de 2002.

7 Considerações finais

O nosso interesse com este trabalho é resgatar a visão de totalidade nos conhecimentos aprendidos, onde a cooperação está presente, o gosto pela aprendizagem significativa, o interesse pela pesquisa e a importância da integração para o desenvolvimento humano.

Os projetos resultaram em livros e na exposição dos trabalhos numa feira de informática do VI Seminário de Educação, Tecnologia e Sociedade, promovido pela FACCAT.

Os estudantes demonstraram grande motivação para apresentar o resultado de seus projetos ao público, explicando como foi o processo de desenvolvimento e que softwares utilizaram, além de responderem a diversas perguntas dos visitantes.

"Uma das finalidades da organização dos conhecimentos escolares mediante projetos de trabalho é que os alunos adquiram consciência do seu processo de aprendizagem." (Hernández & Ventura, 1998, p. 103)

Assim, foi através do desenvolvimento dos trabalhos por projetos que os resultados foram significativos tanto para os estudantes, quanto para o programa Educar SESI, resultando na continuidade do projeto para o ano de 2002. Os resultados foram positivos pelo fato dos alunos terem adquirido a consciência do processo de aprendizagem.

Com esses resultados, planejamos a continuidade dos trabalhos por projetos de aprendizagem cooperativa para o próximo ano, tendo como finalidade a construção do site dos projetos desenvolvidos pelos alunos participantes do programa.

8 Bibliografia

CARRETERO, Mario. Construtivismo e Educação. Porto Alegre : Artes Médicas, 1997.

HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre : Artes Médicas, 5. ed., 1998.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação. Os projetos de trabalho. Porto Alegre : Artes Médicas, 1998.

HERNÁNDEZ, Fernando. Repensar a função da escola a partir dos projetos de trabalho. Revista Pátio ano 2, nº 6, AG/OUT, 1998. Porto Alegre : Artes Médicas, 2001 - (p. 26 - 31)

FERREIRO, Emília. O mundo digital e o anúncio do fim do espaço institucional escolar. Revista Pátio ano IV, nº 16, FEV/ABR, 2001. Porto Alegre : Artes Médicas, 2001 - (p. 9 - 12)

LANDIM, Cláudia M.M.P. Ferreira. Educação à Distância - Algumas considerações. Rio de Janeiro : [s.n.] 1997.

LÉVY, Pierre. A Máquina Universo - Criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre : Artes Médicas Sul Ltda. 1998.

MONTANGERO, Jacques; MAURICE-NAVILLE. Piaget ou a inteligência em evolução. Porto Alegre : Artes Médicas,1998.

PELLANDA, Nilze Maria Campos; PELLANDA, Eduardo Campos(org.). Ciberespaço: Um Hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre : Artes e Ofício, 2000.

PIAGET, Jean. Sobre a Pedagogia. Textos inéditos. São Paulo : Casa do Psicólogo, 1998.