AS TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO COMO ESTRATÉGIAS DE
APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA,
MOBILIZAÇÃO SOCIAL E SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

CASO: I TELECONGRESSO INTERNACIONAL DE
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Realização SESI, UNESCO e Universidade de Brasília



Mariana Raposo
SESI/ Departamento Nacional
www.sesi.org.br

(Texto original com imagens: clique aqui)


RESUMO

O I Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos, realizado em parceria pelo SES- Serviço Social da Indústria, Universidade de Brasília e UNESCO, em novembro 2001, teve participação online de Brasília-Brasil, Argentina e Alemanha, para 9500 congressistas, distribuídos em 600 pontos de recepção e interatividade, em todo o Brasil. O evento utilizou tecnologias de videconferência por meio de Infovia corporativa da CNI-Confederação Nacional da Indústria e Teleconferência, por meio de TV por satélite, com sinal aberto. O evento educativo, integrante do Programa Formação de Formadores em Educação de Jovens e Adultos, exemplifica como o uso das tecnologias de comunicação e informação podem ser utilizadas em processos formativos, na perspectiva de educação ao longo da vida.

PALAVRAS-CHAVE


1. Apresentação

O Serviço Social da Indústria - SESI, UNESCO e Universidade de Brasília - UnB, executam em parceria, desde 1999, o Programa Formação de Formadores em Educação de Jovens e Adultos, que envolve: concepção, organização e oferta de cursos na perspectiva de educação continuada; pesquisas; publicações; o desenvolvimento de meios e materiais para educação a distância; eventos educativos.

O Programa surgiu da necessidade de formar profissionais competentes para atuarem na concepção, planejamento e gestão de projetos educativos dirigidos à população jovem e adulta, demandante de escolaridade básica e de educação continuada.

A aliança do SESI, UNESCO e UnB é um exemplo de como as organizações da sociedade brasileira estão trabalhando para eliminar o analfabetismo , elevar a escolaridade da população jovem e adulta e oferecer oportunidade de educação continuada que possibilite à população brasileira posicionar-se em condições favoráveis no mundo globalizado, tanto nos aspectos econômicos quanto sociais.

O Programa Formação de Formadores tem como princípio a democratização do conhecimento e, nesse sentido, usa as mais diversas estratégias e tecnologias aplicadas aos processos educativos, de modo a atender tanto àqueles que têm acesso às novas tecnologias de comunicação e informação-NTCIs quanto àqueles que têm como alternativas somente o material impresso, o correio postal e, eventualmente, um telefone comunitário.

Atento a essa diversidade, o Programa realizou em novembro 2001 o I Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos, evento inovador, que usou tecnologias de educação a distância, atingindo todos os estados brasileiros, com 600 núcleos organizados e a participação de aproximadamente 10 mil pessoas.

Os objetivos do Telecongresso voltaram-se para: construir e disseminar conhecimentos relacionados à educação de jovens e adultos na perspectiva de educação básica e de educação continuada; estimular a produção científica; influenciar na concepção e execução de políticas públicas de educação de jovens e adultos.

O público do evento foram profissionais dos sistemas de educação e trabalho, profissionais de empresas e de universidades.

Além dos organizadores, apoiaram o Telecongresso 15 instituições nacionais e internacionais relacionadas à educação de adultos e à educação a distância e tecnologias de comunicação e informação, como por exemplo os Ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia e do Trabalho.

O temário do evento foi desenvolvido mediante conferências e painéis com emissões internacionais e nacionais; estudos e pesquisas com emissão a partir dos estados; sessões de vídeo e mural posters;. As sessões tiveram interatividade online e também usaram fax, telefone e Internet.

O Telecongresso comprovou a grande capacidade de mobilização social pelas novas tecnologias de comunicação e informação, como mostra a grande rede de alianças que se formou em torno do Telecongresso e o número de participantes no evento. A capacidade de socialização do conhecimento é evidenciada pela variedade de segmentos representados e pela distribuição espacial dos participantes em grandes e pequenas cidades no Brasil, que não teriam acesso ao evento se este se centralizasse em uma única localidade.

Sob o ponto de vista da apropriação do conhecimento, há que considerar que em eventos educativos a distância prevalecem os mesmos princípios que para cursos a distância, nos quais o processo ensino-aprendizagem centra-se acima de tudo no aprendiz, o que exige estratégias altamente estimuladoras de aprendizagem e a capacidade de autogestão do processo. Há que ter em conta também os limites de aprofundamento dos conteúdos, tendo em vistas as linguagens e a dinâmica das tecnologias utilizadas.

2. Por quê um Telecongresso ?

O Programa Formação de Formadores em Educação de Jovens e Adultos é um programa de educação a distância realizado pela UNESCO - Brasil, Universidade de Brasília - UnB e o SESI- Serviço Social da Indústria, entidade vinculada à Confederação Nacional da Indústria.

Inicialmente concebido para a formação de profissionais para atuarem na educação básica de jovens e adultos, o Programa oferece, a partir de 2002, uma nova área de concentração do saber, formando também profissionais para atuarem em programas de educação continuada em empresas e comunidade.

O paradigma sobre o qual organiza suas atividades é o da educação continuada e neste sentido propugna que a aprendizagem ao longo da vida se dá em múltiplas oportunidades, através de diferentes meios e formas de organização. A oferta de cursos, sejam eles de formação inicial ou continuada, de curta ou longa duração, é somente uma das estratégias de ensino-aprendizagem às quais devem se aliar outras alternativas.

Este paradigma está associado às demandas da denominada sociedade da informação e da comunicação, na qual o diferencial competitivo entre pessoas, empresas e nações passa a ser a capacidade para produzir, gerir e difundir conhecimento. Decorrente disso surgem novas estratégias educativas que extrapolam a educação formal e a visão escolar e consideram as múltiplas oportunidade educativas oferecidas na sociedade .

O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a educação para o Século XXI enfatiza que "As tecnologias da informação e da comunicação poderão constituir, de imediato, para todos, um verdadeiro meio de abertura aos campos da educação formal e não formal, tornando-se um dos vetores privilegiados de uma sociedade educativa, na qual os diferentes tempos de aprendizagem sejam repensados radicalmente. Em particular, o desenvolvimento destas tecnologias, cujo domínio permite um enriquecimento contínuo dos saberes, deveria levar a reconsiderar o lugar e a função dos sistemas educativos, na perspectiva de uma educação prolongada pela vida afora" .

A partir desta perspectiva, além de cursos, o Programa organiza eventos educativos dirigidos aos alunos que dele participam, mas extensivos também a qualquer pessoa, localizada em qualquer ponto do Brasil ou mesmo de outros países, interessada em discutir e ampliar seu conhecimento na área de educação de jovens e adultos nas vertentes educação básica e continuada.

A organização de eventos educativos, com abrangência nacional, no Brasil deve estar atenta a algumas condições peculiares: a primeira delas diz respeito à extensão do território brasileiro, que ultrapassa os 8,5 milhões de km2 e, naturalmente, as dificuldades de cobertura espacial daí advindas; a segunda está relacionada ao tamanho da população brasileira, em torno de 170 milhões de habitantes, para quem o acesso aos bens e serviços é profundamente desigual e naturalmente também, o acesso ao conhecimento e à informação; o terceiro, o fato de que a categoria dos profissionais professores tem baixíssimo reconhecimento social e remuneração aviltada,o que,mesmo havendo interesse, impede à maioria participar de congressos, seminários e outros, situação que se exacerba ao se tratar da área de educação de jovens e adultos, extremamente carente de políticas públicas.

Foi a partir desta realidade que SESI, UNESCO e UnB idealizaram a realização do I Telecongresso, cuja premissa básica foi socializar ao máximo o conhecimento, utillizando estratégias que permitissem aos profissionais, nos mais distantes pontos do País, da Amazônia ao pampa gaúcho, do nordeste ao norte setentrional, em grandes centros urbanos ou pequenas cidades compartilhar informação de qualidade, num processo de apropriação do conhecimento que valoriza a realidade local e ao mesmo tempo amplia o horizonte para outras experiências e outros espaços.

Vale ressaltar que o Programa anteriormente já havia realizado quatro teleconferências, com duração de um dia e abrangência nacional, sendo uma em 1999, duas em 2000 e uma no primeiro semestre de 2001. Essa experiência permitiu às instituições organizadores desenvolver know how suficiente para a realização do Telecongresso.

3. Tecnologias de Comunicação e Informação como Mediadoras de Processos Educativos a Distância

Apesar da experiência das instituições promotoras, o Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos foi o primeiro em seu gênero no Brasil, quer pela forma de organização, quer pela estratégia de distribuição da informação e apropriação do conhecimento, quer pela abrangência.

O evento utilizou as tecnologias de teleconferência e videoconferência bem como os vários recursos oferecidos pela Internet, tanto para acomodar o site do Telecongresso, como comunicação por correio eletrônico, o uso de fóruns de discussão, de chats, fax e telefone, ferramentas que fizeram do evento um verdadeiro laboratório de tecnologias interativas aplicadas ao processo educativo.

A tecnologia de videoconferência foi utilizada por meio da INFOVIA da Confederação Nacional da Indústria-CNI, rede privada digital que oferece serviços de voz e fax, transmissão de dados, serviços de acesso à Internet e videoconferência/teleconferência, com 80 pontos instalados em todo o território nacional.

Nestes pontos foram organizados os núcleos com interatividade online do Telecongresso, cujo núcleo central se localizou em Brasília. Este ponto coordenou toda a logística e fez a mediação do evento; a partir dele foram apresentadas as conferências e painéis nacionais e retransmitidas as conferências e painéis internacionais, recebidos através de linha discada . A partir dos demais núcleos foram apresentados estudos e pesquisas, experiências institucionais, vídeos e mural posters, selecionados pelo comitê científico do evento.

A tecnologia permitiu a interatividade sincrônica de seis localidades (o núcleo central e mais cinco núcleos regionais) a uma capacidade de 384 Kbps, o que propiciou excelente qualidade técnica em termos de som e imagem. Os pontos regionais foram alternados em cada dia nos períodos manhã e tarde, permitindo que cada Estado pudesse interagir, durante o evento, online, pelo menos uma vez.

A tecnologia de teleconferência , utilizando os serviços da TV Executiva da Embratel, rede analógica, permitiu que o Telecongresso, gerado em Brasília, fosse distribuído para os mais diferentes pontos do Brasil, possibilitando que outros núcleos fossem organizados, especialmente em pequenas cidades, onde não haveria acesso aos pontos da INFOVIA. Esses núcleos foram organizados em escolas do SESI das redes municipais e estaduais de ensino, dos sistemas municipais e estaduais de educação profissional, organizações comunitárias, empresas e universidades.

Ao todo, incluindo os pontos da INFOVIA e TV por satélite, foram montados 600 pontos de recepção organizada em todo o País, onde, cerca de 10 mil participantes tiveram oportunidade de compartilhar informações e realizar grupos de discussão. (Anexo)

Saliente-se que em todos os pontos onde havia INFOVIA também foi organizada a recepção por TV de modo a prevenir alguma eventualidade em termos de transmissão.

Além dessas duas tecnologias básicas, com o intuito de aprofundar as discussões e socializar as oportunidades para debates, foram organizados, durante o período do almoço chats , relacionados às áreas temáticas do evento: organização do trabalho pedagógico; aspectos conceituais em educação de jovens e adultos; políticas e estratégias. Esses chats foram mediados por professores e tutores do Programa Formação de Formadores. As discussões nos chats foram sistematizadas pelos mediadores e inseridas em fóruns de discussão , também relacionados às áreas temáticas e aos grandes temas apresentados durante o telecongresso.

Alguns núcleos disponibilizaram hardware, facilitando assim a participação nos chats e fóruns de discussão e ao mesmo tempo estimulando o uso dessas tecnologias pelos participantes do evento.

Dada a inovação no uso simultâneo de diversas tecnologias de comunicação e informação, com linguagens e tempos distintos , foi elaborado um manual operacional orientando os vários núcleos, quanto a questões de infra-estrutura, tecnologia, comunicação, atitudes, figurinos, ambiente, direção de arte. Durante todo o evento foi mantida equipe técnica de plantão para dar suporte aos núcleos regionais quanto aos aspectos técnico operacionais.

4. Rede de Alianças e Parcerias

A rede de parcerias formada significou um avanço na integração de alianças, fato jamais visto na área de educação de jovens adultos, tradicionalmente restrita a instituições de educação formal.

A postura adotada pelas instituições organizadoras - SESI, UNESCO e UnB - de ampliar ao máximo o leque de alianças, possibilitou que novos atores se incorporassem ao debate e se mobilizassem em relação às questões da educação de jovens e adultos. A Ação Educativa e o Instituto Paulo Freire, duas instituições especializadas em educação de jovens e adultos, apoiaram tecnicamente o evento, tanto na fase de planejamento, quanto durante a execução, cabendo a elas a consolidação das discussões que foram apresentadas no painel final.

Na condição de apoio institucional, com a função principal de mobilizar os segmentos sob seu raio de influência, participaram do evento a Associação Brasileira de Educação a Distância, Associação Brasileira de Tecnologia Educacional, Programa Alfabetização Solidária, Confederação Nacional da Indústria, Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação, Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, Instituto Euvaldo Lodi, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Educação, Ministério do Trabalho e Emprego, Organização Internacional do Trabalho, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e União

Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino, além de centenas de alianças estabelecidas pelos 27 Departamentos Regionais do SESI, no âmbito de seus estados.

Essa rede de alianças possibilitou grande visibilidade ao evento exposto nos vários veículos de comunicação dessas instituições (sites, periódicos, boletins impressos e online).

5. Temário Inovador

A partir do tema "Educação de Jovens e Adultos: formando competências para o mundo em mudança", foram apresentadas e discutidas questões relacionadas à escolaridade básica e à educação continuada nos aspectos conceituais, metodológicos, tecnológicos e de políticas e valores.

É importante referenciar que os eventos na área de educação de jovens e adultos tradicionalmente focam as discussões nas questões de escolarização e têm como público profissionais ligados aos sistemas de ensino. O temário apresentado teve como objetivo ampliar a temática tradicional e incorporar novos atores à discussão sobre educação de jovens e adultos

O temário foi desenvolvido mediante conferências e painéis com apresentação e interação em âmbito nacional e internacional . No âmbito de cada núcleo foram apresentadas comunicações institucionais, vídeos e mural pôsteres; além disso, alguns núcleos organizaram grupos de estudos locais. Foram selecionados, pelo comitê científico do Telecongresso, 24 trabalhos regionais para apresentação em âmbito nacional.

Os conferencistas convidados refletiram de um lado as vertentes da educação básica e da educação continuada e de outro lado a pluralidade dos atores da educação de jovens e adultos, envolvendo pesquisadores, representantes de organizações da sociedade civil, empresários e trabalhadores. Nos núcleos foi estimulada a participação de alunos em processos de elevação da escolaridade, tanto nos debates, quanto na organização do evento.

6. Socialização dos Resultados

Os resultados dos debates referentes às conferências, painéis, trabalhos selecionados e apresentados a partir dos estados, dos chats e dos fóruns de discussão foram sistematizados por representantes do Instituto Paulo Freire, da Ação Educativa e da UNESCO e apresentados no painel Educação de Jovens e Adultos: construindo a utopia, sintetizando assim as principais conclusões e propostas do evento.

Os anais do I Telecongresso foram organizados em CD-ROM e estão sendo distribuídos aos congressistas, bem como às instituições parceiras, universidades e institutos de pesquisa.

O conteúdo do CD-ROM está sendo disponibilizado no site do II Telecongresso, possibilitando assim um ampla socialização dos conteúdos produzidos e sistematizados durante o evento http://telecongresso.sesi.org.br

7. Conclusões

Os resultados do I Telecongresso permitem concluir que o evento atingiu os objetivos a que se propôs: construir e disseminar conhecimento; estimular a produção científica; influenciar na concepção e execução de políticas públicas para a educação de jovens e adultos.

O conteúdo sistematizado nos anais do I Telecongresso é o principal indicador da capacidade de eventos dessa natureza na sistematização e disseminação de conhecimento, haja vista a alta qualidade das apresentações nas conferências e painéis e dos debates que delas surgiram.

A "fala" dos congressistas através de e.mail e nos chats e fóruns de discussão também é indicador dessa capacidade: "Registro minha extraordinária emoção, alegria e admiração, de ver a coragem da abrangência e profundidade dos temas e debates apresentados" A. M. L

"Achamos fantástica a sintonia e a forma sincronizada e cronometrada (tempo e espaço) com que as pessoas de diferentes lugares e países participaram sem que houvesse "vazios" nas apresentações. Viva a tecnologia! Vamos fazer mais uso dela no processo ensino-aprendizagem e interatividade" CAT Juiz de Fora.

De outro lado, é preciso atentar para os limites de aprofundamento do conteúdo, dada a dinâmica das tecnologias utilizadas.

A TV impõe limites de tempo ao conferencista sob pena de se tornar monótona a apresentação e desestimular a participação. A "cronometria" nas interações é necessária num evento dessa natureza, o que também limita o aprofundamento.

Dentre as estratégias para o enriquecimento e aprofundamento dos conteúdos aponta-se a disponibilização antecipada dos textos dos conferencistas ou de outros textos de apoio, assim como a intensificação do uso dos fóruns e dos chats; a organização de grupos de estudos locais em horário alternativos às emissões nacionais e internacionais e a sistematização e a socialização dos resultados desses grupos, também se constituem em estratégias a serem implementadas .

Sob o ponto de vista da produção científica, a qualidade dos trabalhos apresentados ao Comitê é o principal indicador da capacidade de eventos dessa natureza. Importante ressaltar que os trabalhos apresentados ampliam significativamente a discussão no âmbito da Educação de Jovens e Adultos, incorporando sob o ponto de vista conceitual e metodológico, as questões relacionadas a educação continuada.

Deve-se também ressaltar que o evento teve a educação a distância como objeto de conhecimento mas, acima de tudo, constituiu-se oportunidade para o desenvolvimento de competências de como aprender a distância.

A capacidade de mobilização do evento tem como indicadores o grande leque de alianças que se formou para a realização do evento e o elevado número de conferencistas.

Entretanto, o maior indicador da potencialidade de eventos dessa natureza em processos educativos de natureza continuada são as perspectivas que se delineiam para o II Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos, a realizar-se em agosto 2002.

Sob o tema Educação e diversidade: aprendendo a viver juntos o II Telecongresso renova e amplia as alianças firmadas no primeiro. Nele assume participação especial o IBE - Oficina Internacional da UNESCO, em Genebra, que colabora nos aspectos de conteúdo, mas que também se propõe analisar e avaliar as estratégias e tecnologias utilizadas para possível disseminação da experiência em outros países, assim como sua utilização na organização da Conferência Mundial de Educação.

Serão utilizadas as mesmas tecnologias de comunicação e informação, além da possibilidade de transmissão pela Internet. A meta do II Telecongresso é atingir 15 mil pessoas, assim como deverá ser estimulada a organização de núcleos de recepção e interação.

8. Bibliografia

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BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. TV e Informática na Educação. Brasília, 1998

CNI. Infovia CNI - Cartilha de Orientação para Montagem e Operação de Ambientes para Videoconferência e Teleconferência. Brasília, 2002, 60 pags

CNI. Infovia CNI - Informações Básica. Brasília, 2000, 60 pags

CONSIDINE, David. An Introducion to Media Literacy, www.ci.appstate.edu/programs/edmedia/medialit/article.html

Declaração de Hamburgo - Agenda para o futuro. série sesi-unesco, Educação do Trabalhador, nº 1, SESI/DN

Educação um tesouro a descobrir - Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Cortez-UNESCO-MEC, 2ª edição, São Paulo, 1999, pag. 103-104

RAPOSO, Mariana - Media Education or Communication Education ? Brasília, SESI/DN, 2000

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SESI-UNESCO-UNB. Manual de Estudos - Aprender a Aprender em Educação a Distância. Brasília, 2000

SESI-UNESCO-UNB. Manual Operacional da Realização do I Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2001

SESI-UNESCO-UNB. Programa do I Teleongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2001

SESI-UNESCO-UNB. Programa Formação de Formadores em Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 1999

SESI/DN . Relatório do I Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2001,

www.sesi.org.br

http://telecongresso.sesi.org.br

9. Anexo
I Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos Núcleos de participação organizada e congressistas - Brasil


DR
Nº Pontos de Recepção
Participantes Sistema CNI
Participantes Externos Pagantes
Total Participantes
AC
2
219
-
219
AL
1
89
23
112
AP
1
61
09
70
AM
13
143
4
147
BA
5
195
21
216
CE
5
305
204
509
DF
1
337
58
395
ES
1
83
20
103
GO
2
211
6
217
MA
4
313
15
328
MG
13
618
40
658
MT
5
159
3
162
MS
4
84
20
104
PA
7
303
27
330
PB
14
409
120
529
PE
4
295
9
304
PI
4
445
2
447
PR
361
924
118
1042
RJ
9
770
37
807
RN
35
1074
139
1213
RS
7
138
62
200
RO
5
62
8
70
RR
1
16
31
47
SC
20
272
10
282
SE
4
415
8
423
SP
2
34
30
64
TO
70
498
19
517
Total
600
8.472
1.043
9.515