A Educação a Distância e as Trans-urbanidades

 

Alfredo Eurico Rodríguez Matta
alfredo@matta.pro.br
Professor/Pesquisador da UCSAL / FVC-CEPPEV / UNEB

(formato doc)

 

 

RESUMO

O artigo trabalha a questão das comunidades em rede e das possibilidades da Educação à Distância como elementos catalisadores de trans-urbanidades.

  

Introdução

Desde as primeiras manifestações da civilização, a humanidade teve nas cidades e na relação de urbanidade o principal centro social de convívio   cotidiano.

O nascimento da cidade permitiu a formação de grupos de cooperação que, criados a partir da divisão de trabalho e de funções sociais próprias da urbe, estavam reunidos pela práxis da vida comunitária e interdependente, ainda que muitas vezes sobre tensão e conflito, já que as coincidências do território da residência e centro geográfico de convívio, poucas vezes estão acompanhadas do interesse pelo conviver ou compartilhar projetos. A cidade se consolidou, então, como centro de convivência e manifestação do interesse e das inter-relações coletivas, assim como em palco privilegiado para  construções sociais, disputas e testemunho da história comunitária.

As cidades nasceram para a política, e sempre tiveram na função administrativa uma de suas vocações. As primeiras cidades sempre foram capitais, centros de decisão e poder, e hoje não é diferente: a concentração populacional, da produção e dos serviços cria condição para que nela esteja o governo constituído. São as cidades que têm o papel de capitais dos impérios, dos países, dos estados, províncias e departamentos, ou ao menos de sede administrativa dos municípios. A cidade se notabilizou e confundiu com o centro das decisões e da administração dos grupamentos humanos. É claro que um dos serviços e funções mais importantes das cidades passou a ser a reprodução e produção do conhecimento, o que serviu para o desenvolvimento das escolas e da educação chamada hoje de presencial.

Esta posição de centro de convivência e decisões não foi questionada, ou pensada como possível em outro meio, que não o urbano. No final do século XX, porém, o surgimento de uma sociedade informatizada, assim como dos ambientes de convívio em rede produziram comunidades, reunidas em centros virtuais e ambientes eletrônicos, mas capazes de construir um convívio real, decisões com influências concretas, que acabaram por extrapolar o clássico desenho de convivência e política urbana, criando pela primeira vez na história possíveis comunidades trans-urbanas.

Este artigo trata, de forma preliminar, da análise da formação destes centros trans-urbanos, comunidades de interesse e convivência, cuja motivação para a formação são o engajamento, o desejo e a determinação de conviver de seus membros, e não a coincidência de território e de residência. Trata também de como a Educação a Distância - EAD emerge como opção de formação, produção e reprodução de conhecimento trans-urbano, participando ativamente deste processo de transformação social do presente.

 

Convivência, participação e urbanidade 

Como bem explica Milton Santos, a cidade é uma organização voltada para a produção coletiva. Mesmo que aparentemente desordenada, confusa, a cidade é sempre um conjunto bem articulado de equipamentos e soluções urbano-produtivas [i].

É nesse sentido que estão sobrepostos interesses e temporalidades. Bairros e estruturas mais antigas vão convivendo com novas urbanidades. De qualquer maneira não é muito difícil perceber a contradição das cidades: por um lado trata-se de uma construção histórica coletiva, um conjunto organizado de paisagens e equipamentos que caminham para a realização da convivência comunitária, por outro lado à concorrência de grupos e das mesmas paisagens pela conquista da urbe [ii].

Foi nessa contradição entre a cooperação e a concorrência que as urbanidades construíram seu papel fundamental de debate político e direcionamento administrativo.

A urbanidade se tornou o fórum privilegiado de debates e construções sociais. Não é difícil demonstrar que os principais debates das ciências, da educação, da higiene e saúde, da legalidade e de qualquer outro aspecto social, sempre se deu via práticas sociais urbanas. Refiro-me aqui não somente aos fóruns oficiais e espaços de governo. É necessário que tenhamos a visão de Gramsci sobre as instituições urbanas e sua práxis social [iii]. Um hospital, uma escola, um terminal rodoviário, são centros de convivência e de política, não só os explícitos, mas também outros, que são fruto da convivência e uso cotidiano dos equipamentos e paisagens urbanas. Cada atitude, movimento pessoal ou em grupo, cada opção são debates e construções sócio-urbana.

As cidades foram os espaços quase absolutos e privilegiados destes debates e construções até recentemente. A emergência das novas tecnologias, dos novos meios e técnicas de comunicação e dos ambientes tecnológicos de convivência em rede desde tem possibilitado o surgimento de formas alternativas de construção e debate social, que quase se aproximam de uma conspiração capaz de oferecer às comunidades de diferentes localidades, ambientes de construção social supra-urbana e supralocais, embora influentes em cada localidade. Os ambientes de educação à distância em rede estão entre os melhores exemplos destas comunidades supralocais.

O debate urbano sempre foi centrado no contexto da urbanidade mesma. Acontece que a interação e convivência capaz de legitimar as construções sociais sempre se dão na comunidade de contato imediato de cada sujeito. Os raros contatos por correspondência, telefone ou telégrafo, em viagens, ou mesmo recentemente a partir da televisão, não são freqüentes, não têm continuidade, nem atualidade, e nem a possibilidade de pluriparticipação cotidiana e contínua, necessárias para os debates e construções sociais. A sociedade em rede consegue produzir estas características essenciais da construção social, tornando possível uma certa trans-urbanidade, formada por comunidades compostas por identidades não territoriais, que permitem o debate e as construções sociais em outros níveis.

Um dos principais palcos desta interação trans-urbana em rede está na realização dos procedimentos de educação à distância e no e-learn. Através destas se  faz atravessar questões de formação e capacitação profissional por entre várias realidades urbanas diferentes. Por outro lado encontra-se aí um espaço para que se integrem os debates profissionais e formativos de várias localidades. Uma conseqüência disso será tornar mais uniformes e generalizados, ou ao menos mais conhecidos, os debates próprios das localidades, além de dar possibilidade a interações locais que utilizem debates realizados em outras urbanidades. 

 

A sociedade em rede e a educação a distância.

Nos últimos 60 anos, a humanidade testemunhou o crescimento avassalador das tecnologias da informática e das comunicações. Este crescimento, além de resultar na inserção destas tecnologias em quase tudo, deu condição para que se provocasse algumas novidades quanto às possibilidades de convivência e organização comunitária dos seres humanos, assim como quanto às possibilidades em educação[iv].

Pierre Levy muito propriamente identifica o funcionamento da sociedade em rede, chamando-a de sociedade do conhecimento, e funcionando a partir da base material possibilitada pelo ambiente em rede [v].

Muitos estudiosos chegam a afirmar que vivemos a emergência de um período Pós-moderno. Não compactuamos com esta idéia, por pensarmos que a modernidade é caracterizada pela hegemonia da sociedade capitalista, de seu modo de produção, e do conjunto de idéias que sustentam tal sociedade, no entanto, é inegável que algumas transformações provocadas pelo novo ambiente, romperam com os clássicos padrões de relacionamento e interação vividos principalmente no ambiente comunitário urbano, para galgar novas formas e dimensões, criando possibilidade para novas construções social e até mesmo para novas relações produtivas e práxis cotidianas.

A rede Internet possibilitou que fossem construídas grandes séries de comunidades que se encontram e trabalham virtualmente. A Internet foi criada, desde o início, com uma vocação comunitária. Embora a primeira comunidade criada tenha sido composta para fins militares, a rede rapidamente evoluiu para abrigar comunidades científicas, comerciais, educacionais, de entretenimento e outras [vi]. De fato, em pouquíssimos anos se formaram milhões de sociedades e comunidades, que nada têm de virtuais, mas que têm sim, seu ponto de encontro, no ambiente virtual.

É importante perceber que apesar de terem um encontro virtual, assíncrono e independente da posição geográfica ou temporal, as comunidades são reais e não virtuais, e seus efeitos e influência são concretos. Cria-se assim um conjunto de organizações comunitárias supra-urbanas e até supranacionais. É evidente que cada comunidade de aprendizagem, ou de práxis, ou qualquer outra comunidade que se realize nas redes de computadores, são capazes de agregar participantes que estejam distanciados até por continentes ou oceanos, mas que mesmo assim conseguem interagir, trocar idéias, de forma instantânea em tempo real ou assincronamente em tempos divergentes, ou  discutir e tomar decisões, construir algo em comum, como se estivessem no mesmo local.

Este poder excedeu a capacidade clássica de interação e debates antes quase exclusivos das urbanidades, provocando que os temas e discussões possam agora acontecer no âmbito das comunidades regionais ou mundiais. Podemos mesmo começar a pensar em comunidades de práxis de dimensão global. As discussões por sua vez tendem a retornar, sob influência da interação mais ampla em rede, para o contexto local, traduzido ali pelo cidadão da urbanidade, que vivencia seus problemas locais, mas que agora consegue participar de até muitas comunidades trans-urbanas colhendo assim visões e realidades plurais e diversas daquelas em que vive, para finalmente poder influenciar no local a partir destas novas experiências, e aí sim influenciando naquilo que está vivendo na sua comunidade urbana.

Vamos agora dar alguns exemplos destas comunidades aqui discutidas:

1)                 Mesmo que Salvador tenha melhorado muito sua capacidade de atender às necessidades materiais de seus habitantes, não é difícil que um pesquisador ou estudante fique distante e à margem do principal desenvolvimento científico sobre qualquer tema, já que as livrarias locais e políticas editoriais brasileiras são muitas vezes limitadas. Desde que livrarias digitais, como a Barnes and Nobles e a AMAZON, passaram a administrar comunidades internacionais de clientes e fornecedores, foi possível participar e acompanhar com conforto e eficiência qualquer desenvolvimento editorial sobre qualquer tema[vii]. Foram então criadas comunidades de práxis voltadas para o mercado editorial mundial que atualizam qualquer interessado a qualquer momento. Os clientes poderão contatar mundialmente outros clientes e interessados em temas correlatos àqueles ligados às suas compras. É evidente que a participação de muitos cidadãos locais nesse tipo de comunidade provoca influências no local. Da mesma forma que a loja virtual de livros, outras lojas virtuais, mercados em rede, estão cada vez mais comuns e criando condição para a expansão desta trans-urbanidade. As livrarias virtuais nos parecem importantes exemplos de ambiente para EAD, informal e sob controle de que participa, e não dos administradores do sistema. Um bom exemplo das comunidades de práxis em rede, conceito relativamente novo, que necessita ser mais visitado pela sociedade brasileira.

2)                 Os clubes e comunidades que reúnem pessoas de interesse comum não são novos e sempre reuniram pessoas de origens diversas. Associações profissionais, fãs clubes, grupos de amigos, amantes de algum esporte, membros de partidos ou grupamentos políticos, e outros grupos, sempre tiveram uma atuação interurbana e até internacional, mas nunca, como hoje, em tempo real e em sessão ininterrupta.  Multiplicou-se pela rede serviços, hoje gigantescos, de associação de pessoas de todos os tipos, etnias, credos e interesses, que interagem, debatem e constroem realidades intercomunitárias e trans-urbanas de forma praticamente incontrolável e incontável. A página WEB brasileira Grupos, por exemplo, contabiliza mais de 35.000 grupos que discutem temas diversos tais como educação, meio ambientes, notícias, publicações, religião, música, artes plásticas, esportes, leis e governos, negócios, regiões, países, saúde, medicina, comportamento, sexualidade e muito mais[viii]. A Grupos é outro bom exemplo de comunidade de práxis voltada para uma EAD comunitária.

3)                 Os movimentos políticos e organizações de pessoas comuns, ou  ONGs também são um bom exemplo desta trans-urbanidade. São muitos os exemplos de organizações que funcionam e trabalham mesmo em rede. Esse ponto é importantíssimo e até mesmo assume dimensões não muito conscientes nos não especialistas, já que grupos terroristas, a famosa Al Qaeda, quadrilhas e máfias podem também circular e atuar por esta nova via. Vale destacar que na comunidade urbana isso também acontece. No processo de competição por soluções encontrado nas cidades poderemos encontrar os grupos políticos mais diversos, inclusive os marginais e os contestadores, muitas vezes violentos. Mas além dos grupos contraditórios, encontramos aí também diversos exemplos do ativismo mais aceito, mais participativo, mas sempre supra-urbano, e continuamente se transformando os debates locais a partir do contínuo debate mais amplo. Bons exemplos são a internacional ONG GreenPeace, a página interativa do PT, voltada à construção do famoso pacto social do governo Lula,  e o MST [ix].

4)                  As comunidades de aprendizagem formal também se multiplicaram embora não possa ser o conceito generalizado para todo tipo de EAD. Muitas são as soluções de educação à distância – EAD comuns hoje em dia. Mas a verdade é que as verdadeiras comunidades de aprendizagem não são tão comuns assim. Muitas propostas EAD são simples transposições da escola clássica para a rede, na qual um centro passa a ditar como deve ser, enquanto os receptores diversos apenas recebem o pacote pronto do que se costuma chamar conhecimento.  Estas iniciativas estão na rede, mas nada acrescentam ao ambiente em rede. São serviços não comunitários pois não admitem a participação, ou a admitem de forma limitada através da administração complicada exercida por uma “tutoria”. Este fato chega a ser absurdo, já que justamente a educação é a ciência que estuda com maior profundidade a interatividade, as interações, a possibilidade de colaboração e suas conseqüências para a formação da cidadania e dos seres humanos. Por outro lado, a existência de comunidades de aprendizagem favorece a disseminação da sociedade comunitária trans-urbana, já que acaba por habilitar as pessoas à convivência para além da comunidade local e suas questões. Alguns exemplos de ambientes propícios para a formação de verdadeiras comunidades de aprendizagem merecem ser citados. Temos os excelentes casos do Virtual University, do Knowledge Forum e do Teleduc, todos sistemas preparados para a articulação de comunidades que têm como fim a construção do conhecimento e a aprendizagem em rede [x].

5)    O governo eletrônico tem sido cada vez mais efetivo. A princípio se tratava apenas de questões estratégicas e militares, depois um instrumento de efetivação das políticas governamentais mais importantes: divulgação de projetos e relatórios, divisão de recursos, políticas dos ministérios e outras. Seguiu-se então a difusão e atuação de governos estaduais e provinciais e mesmo municipais. E finalmente cada serviço mais simples passou a poder ser feito em rede. É assim que hoje desde eleições, combate ao terrorismo ou policiamento, declaração e pagamento de impostos, até orientações ou serviços de saúde são conduzidos com eficiência pelo governo em rede. Um exemplo claro do poder dos governos em rede está no caso da educação e pesquisa científica. Em nível federal o MEC, a CAPES e o CNPQ, através de suas páginas WEB, do sistema LATTES, dos sistemas de Coleta e Avaliação das pós-graduações, dos sistemas de submissão de novos cursos, dos sistemas diversos de avaliação de escolas, dos sistemas de organização de propostas para captação de recursos, e outros, criaram a possibilidade de ordenação de uma verdadeira rede de educação e pesquisa no país. Através da rede estes institutos e departamentos de governo têm eficientemente, em tempo real e contínuo, e de forma trans-urbana, ordenado a política nacional de pesquisa, atingindo inclusive o exterior e construindo bases de debates que extrapolam qualquer base local, de forma definitiva e inter-comunitária. O nível estadual vem procurando acompanhar estes resultados federais, já tendo obtido alguns sucessos, tais como a página WEB da FAPESB e a página da Secretaria de Educação do Estado, faltando ainda o município de Salvador se ocupar de criar sua versão de Secretaria Municipal de Educação em rede. Que pesem as muitas possíveis críticas advindas principalmente do processo de criação inicial e experimental destas redes de governo eletrônico, é inegável que em muitos de seus serviços as páginas governamentais já estão cumprindo seu papel fundamental de administração trans-urbana e organização oficial da sociedade em rede [xi].  Podemos então argumentar sobre comunidades de práxis de caráter oficial, o que por si já representa uma transformação.

A emergência das comunidades em rede aqui exemplificada ainda não se encontra suficientemente estudada. Por isso mesmo não se trata de um levantamento exaustivo e nem de um estudo de caráter conclusivo. Ao invés, temos aqui um estudo preliminar cuja conseqüência mais importante é a divulgação de uma situação ainda inicial e até embrionária, além de chamar a atenção dos leitores para que se participe desta construção em pleno processo.

 

Conclusão

O desenvolvimento de tecnologias talvez seja o comportamento que mais diferencie o ser humano das outras espécies de vida que habitam nosso planeta. A cidade, por sua vez, tem sido o palco privilegiado de desenvolvimento das tecnologias: centro de convivência, produção, comércio e decisões, desde sua origem, os núcleos urbanos se destacaram como centros de desenvolvimento das mais diversas tecnologias, sempre voltadas para facilitar cada vez mais a realidade cotidiana e a interação dos cidadãos em torno da construção de suas vidas e realidades sociais.

A chamadas novas tecnologias da informática e comunicação são também resultado do desenvolvimento urbano das urbanidades. O fato incomum é que estas tecnologias têm sido usadas para que a interação urbana seja extrapolada, e resultem em ambientes propícios para a interação interurbana ou mesmo trans-urbana  como tentamos mostrar neste artigo.

A trans-urbanidade sugerida, se deve à constatação de que as novas tecnologias vão além de possibilitar contatos e construções interurbanas a partir do transporte ou comunicação entre núcleos urbanos, criando verdadeiras redes organizadas e contínuas de interação, discussão e construções de interatividades diversas que extrapolam constantemente o âmbito local, criam ambiente de discussão e debate de abrangência bem maior, para retornar a partir de seus membros, na forma de influência às localidades onde habitam.

Talvez possamos no futuro divisar melhor o equivalente a avenidas, ruas, viadutos ou praças presentes nessas comunidades virtuais que habitam os meios eletrônicos, isso deverá acontecer na medida em que as pesquisas na área possam avançar e possamos interpretar com mais clareza as infovias, que substituem em meio virtual, as clássicas vias de fluxo e locais de interação e convívio das vias urbanas.

De certo que atualmente já podemos divisar com alguma clareza que os seres humanos, habitantes das urbanidades, convivem e interagem em outros substratos de comunidades trans-urbanas em meio eletrônico, que acabam por compor um conjunto complexo de influências, re-influências e conseqüências de suas participações em todos os substratos por eles habitados, o que cria  condição para um movimento de renovação e construção plural em todos os níveis, inclusive no meio urbano.

Vias trans-urbanas, ambiente complexo de interações inter-comunitárias, meio eletrônico, EAD e muitos outros conceitos, são apenas uma parte daquilo que teremos que decifrar e compreender melhor para que se possa construir um conhecimento útil e capaz de melhor orientar o ser humano nesses novos ambientes de convivência

 

Bibliografia Consultada

CANTON, James. Tecnofutures. São Paulo: Nova Cultural, 2001.

GRAMSKI, Antônio. Concepção dialética da História. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1978.

LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Lisboa: Instituto Piaget, 1998

LEVY, Pierre.  As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993.

MATTA, Alfredo. Procedimentos de autoria hipermídia em rede de computadores, um ambiente para o ensino aprendizagem de História. 2001. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia. Salvador, p. 1 – 36.

NEGROPONTE, Nicholas. Vida Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

PEDRAO,  Fernando. Os novos modos de metropolização in Análise e Dados, Questão Urbana. Salvador: Governo da Bahia, 1993.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1994.

SOUZA, Ângela. Limites do Habitar. Salvador: Edufba, 2000.

ZAJDSZNAJDER, Luciano. A grande cidade: esfacelamento e reconversão de valores in BINSZTOK, Jacob e BENATHAR, Levy. Regionalização e urbanização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.



[i] SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1994, p. 57 – 74.

[ii] SOUZA, Ângela. Limites do Habitar. Salvador: Edufba, 2000, p. 25 – 35, ZAJDSZNAJDER, Luciano. A grande cidade: esfacelamento e reconversão de valores in BINSZTOK, Jacob e BENATHAR, Levy. Regionalização e urbanização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979, p. 77 – 97 e PEDRAO,  Fernando. Os novos modos de metropolização in Análise e Dados, Questão Urbana. Salvador: Governo da Bahia, 1993.

[iii] GRAMSKI, Antônio. Concepção dialética da História. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1978.

[iv] MATTA, Alfredo. Procedimentos de autoria hipermídia em rede de computadores, um ambiente para o ensino aprendizagem de História. 2001. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia. Salvador, p. 1 – 36.

[v] LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Lisboa: Instituto Piaget, 1998 e LEVY, Pierre.  As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993.

[vi] NEGROPONTE, Nicholas. Vida Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1996 e CANTON, James. Tecnofutures. São Paulo: Nova Cultural, 2001.
[vii] http://www.amazon.fr e http://www.barnesandnoble.com/
[viii] http://www.grupos.com.br/
[ix] http://www.greenpeace.com.br/,  http://www.pt.org.br/ e http://www.mst.org.br/
[x] http://virtual-u.cs.sfu.ca/vuweb.new/new.html, http://www.learn.motion.com/lim/kf/KF0.html e http://www.nied.unicamp.br/sobre/endereco.php

[xi] http://www.cnpq.br/, http://www.capes.gov.br/, http://www.mec.gov.br/, http://www.cadct.ba.gov.br/, http://www.sec.ba.gov.br e http://www.salvador.ba.gov.br