A FORMAÇÃO DOS TUTORES DO CURSO FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA ÁREA DE SAUDE: ENFERMAGEM

Abril/2004

 

Cleide Figueiredo Leitão
EAD/ENSP/FIOCRUZ – cleideleitao@yahoo.com.br

Carmen Perrotta
EAD/ENSP/FIOCRUZ – cperrott@rio.com.br

Maria Leonor de Macedo Soares Leal
EAD/ENSP/FIOCRUZ – leonor@ar.microlink.com.br

Miguel Farah Neto
EAD/ENSP/FIOCRUZ – mfn13@terra.com.br

A – Formação de Profissionais para a Educação a Distância
4- Educação Profissional
XI Congresso Internacional de Educação a Distância

Resumo
O trabalho em pauta tem como foco os processos de formação inicial e continuada de tutores que vêm sendo adotados no Curso considerando os desafios de uma proposta político-pedagógica que se caracteriza por ter cunho crítico-emancipatório, na modalidade de ensino a distância, com abrangência nacional e atendendo a um grande contingente de alunos. São descritas e analisadas as diversas estratégias de formação correntes, dando-se especial destaque ao sistema de acompanhamento pedagógico como possibilidade concreta de formação continuada e à prática da formação on line, que se vale da própria metodologia de ensino não-presencial, por meio do Projeto SEIVA. Apresentam-se, ainda, os avanços registrados nas práticas dos tutores ao longo de sua participação no Curso, tendo-se em consideração os efeitos da ação formativa de caráter plural que lhes é colocada à disposição, bem como as questões e os problemas que ainda persistem ou que surgem no decorrer do trabalho, os quais sinalizam necessidade de aprofundamento. Por fim, o documento aponta algumas das perspectivas que se vislumbram, hoje, a partir da experiência acumulada pelo Curso em seus três anos de existência.

Palavras chaves:
formação de tutores, educação profissional, saúde e educação

 


Situando o Curso

O Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem – PROFAE vem possibilitando a construção de uma política pública consistente e desafiadora no campo da formação em saúde. Consistente, na medida em que resulta de um longo percurso de luta pela necessária qualificação dos auxiliares de enfermagem, contribuindo para a elevação da qualidade do atendimento em saúde e o resgate da dignidade desses profissionais. Desafiadora, porque pretende promover uma relação intersetorial e interdisciplinar, articulando saúde e educação, condição necessária à promoção da qualidade de vida e ao cuidado prestado pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

Uma das ações do PROFAE é o Curso Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem, de pós-graduação lato sensu, oferecido na modalidade de educação a distância, com momentos presenciais, que realiza a formação dos enfermeiros-docentes responsáveis pela qualificação dos auxiliares de enfermagem.

Desenvolvido pelo Programa de Educação a Distância da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz – EAD/ENSP/FIOCRUZ, co-responsável pela sua condução política e pela execução das atividades de coordenação e acompanhamento técnico-pedagógico, o Curso vem tendo sua execução de forma descentralizada em todas as regiões do País, por meio dos Núcleos de Apoio Docente (NAD) originados dos convênios estabelecidos com Universidades ou outras instituições de ensino superior públicas e privadas que possuem cursos na área de Enfermagem.

Estruturado em três núcleos – Contextual, Estrutural e Integrador –, o Curso, concebido em uma perspectiva crítico-emancipatória, oferece as bases teórico-práticas para uma análise reflexiva e contextualizada da ação pedagógica na educação profissional para o setor. Com o auxílio de um conjunto didático (material impresso) constituído de 11 módulos organizados em temáticas articuladas, que integram conteúdos de diferentes áreas do conhecimento e disciplinas, e contando, ainda, com um Guia do Aluno e um Livro do Tutor, a formação proposta vem contribuindo para novas formas de atuação de alunos e tutores, tanto na prática educativa, quanto na atenção em saúde. Aliado a uma concepção pedagógica exigente e comprometida com a inclusão dos sujeitos, o tempo previsto de realização do Curso, em 11 meses, vem representando um desafio para esses atores sociais, que, em sua maioria, vivenciaram uma formação de tradição tecnicista e têm suas condições objetivas de profissão marcadas por múltiplos vínculos de trabalho.

Com a primeira Turma iniciada em agosto de 2001, o Curso, em maio de 2004, abrangia, em números, 45 Núcleos de Apoio Docente em 45 Universidades/Instituições de Ensino Superior, 6.389 enfermeiros-docentes já concluintes, 7.637 em processo de formação, 482 tutores formados, dos quais 367 em atividade.

 

1. O tutor na proposta do Curso

O papel do tutor é de fundamental importância em um Curso com as características anteriormente assinaladas. Seu perfil ideal é o de um professor que, além de se identificar com os princípios que conformam seus objetivos, conteúdos e metodologia, é capaz de estabelecer um outro tipo de relação com o aluno. E, nesse sentido, não se trata apenas de superar a falta da “proximidade” característica dos cursos presenciais, mas de estabelecer mediações estimuladoras da aprendizagem como ato do sujeito, em um processo de reflexão-ação.

Nessa proposta, ser tutor significa compreender a complexidade da formação docente no contexto atual, ampliando o olhar sobre a educação como prática social e situando a relação educação–trabalho–formação dos profissionais em saúde no âmbito das relações sociais. Significa criar e investir em estratégias de formação de redes colaborativas entre ele e seus alunos, entre ele e outros tutores, se possível, entre todos. O acesso a diferentes recursos de comunicação, entre os quais a Internet, é fator facilitador para a consecução desses propósitos.

Em face disso, ao se conceber o projeto do Curso, já se definiam algumas características do perfil docente requerido para a tutoria, inclusive as referidas aos aspectos de exigência de titulação própria à pós-graduação e à área de formação – saúde ou educação. Sabia-se, no entanto, que a experiência na modalidade de ensino a distância seria limitada ou inexistente, visto que, de modo geral, as universidades brasileiras estão apenas iniciando suas práticas nessa área, e que o Curso representava ação pioneira no campo da pós-graduação a distância em Saúde.

Assim, desde logo se fez presente, associada ao projeto do Curso, a Proposta de Formação dos Tutores, compreendendo as dimensões inicial e continuada. E, nessa formação, algumas superações se impunham.

Se, historicamente, as propostas de formação na área da Saúde tiveram como referencial uma concepção positivista de ciência, marcada pela rigidez e pela fragmentação dos conteúdos e por um modelo normativo de educação, no âmbito específico da formação de tutores para os processos a distância, essa formação carregou uma tradição ainda mais restrita, compatível com a experiência inicial da modalidade, impregnada do tecnicismo que lhe deu origem.

 

2. A formação inicial e continuada dos tutores

Em sua implantação, a proposta de formação inicial dos tutores considerou a realização de Oficinas, rejeitando o enfoque tradicional de treinamento, com ênfase no repasse de "pacotes" de informações e procedimentos a serem seguidos. Procurava, assim, garantir espaços para que o grupo de docentes construísse conhecimento próprio sobre a atividade da tutoria, de forma coerente com o projeto do Curso, reafirmando sua concepção político-pedagógica, caracterizada pelo tratamento dos conteúdos por temas e de forma interdisciplinar, pelo respeito à prática e ao conhecimento que os alunos já portam, pela abordagem crítica, reflexiva e contextualizada dos conteúdos, pela abordagem da teoria como reflexão sobre a prática, pela articulação entre saúde e educação, pela busca da autonomia do aluno, pela especificidade da modalidade a distância.

A formação continuada dos tutores deveria envolver, além de oficinas, outras estratégias de ação, considerando como eixos norteadores:

Há que se ressaltar o fato de que, nas primeiras turmas do Curso, as Oficinas assumiram o objetivo de promover a formação inicial e continuada dos tutores, à medida que se estruturaram para, antes do início das atividades, explicitar a intencionalidade e o modus operandi da proposta, e, após a conclusão de cada um dos três Núcleos Modulares, proceder ao acompanhamento e à avaliação da formação pedagógica a distância, com vistas a identificar e incorporar as lições da experiência no aperfeiçoamento do Curso. Esse movimento subsidiou, entre outras ações: a revisão do material didático, em sua segunda edição; a estruturação da Gestão Acadêmica; a implantação do Sistema de Acompanhamento Pedagógico; o aperfeiçoamento do sistema de avaliação do aluno; a adoção de um projeto próprio de formação continuada dos tutores – o Projeto SEIVA.

 

3. O acompanhamento pedagógico como instância de formação

O Sistema de Acompanhamento Pedagógico do Curso – SAP, concebido como uma instância formativa, vem atuando em uma perspectiva de construção coletiva, pautada no diálogo, com o objetivo de sustentar pedagogicamente as ações dos NAD, por meio de diferentes estratégias, com funções diagnóstica, formativa e socializadora, contribuindo para a superação dos problemas e para a sistematização dos avanços identificados. Tem como princípios constitutivos a proposta pedagógica do Curso e o fortalecimento da parceria com as instituições de ensino superior.

Sua iniciativa, por parte da Coordenação Nacional do Curso, deve-se à constatação de que os processos formativos demandam tempo, investimento e requerem qualidade, e de que ainda são muitos os desafios que perpassam a proposta e o desenvolvimento do Curso na consolidação de sua perspectiva crítico-emancipatória. Dentre eles, podem-se destacar:

A abrangência do acompanhamento, que se dá por meio de atividades presenciais e não-presenciais, no ano de sua implantação (2003), atingiu sete Turmas, perfazendo um total de 2.427 concluintes e de 5.536 cursandos. No ano de 2004, são três Turmas, com um total de 3.334 inscritos. Essas Turmas, que se caracterizam pelo início das atividades de um conjunto de Núcleos de Apoio Docente em uma mesma data durante o ano, estão sendo acompanhadas pelo SAP por intermédio das seguintes estratégias:

Essa experiência de acompanhamento tem constituído importante elo de aproximação da Coordenação do Curso às necessidades específicas de realimentação dos tutores, tanto no sentido do domínio da proposta político-pedagógica quanto da apropriação do “fazer educativo” a distância.

Considerando as estratégias adotadas, a experiência em processo, seus indicativos e todos os aspectos qualitativos e quantitativos já anunciados, pode-se dizer que o acompanhamento materializa política e pedagogicamente a responsabilidade social em um projeto de política pública dessa magnitude e comprometido em assegurar resultados positivos, ao buscar coerência entre a intencionalidade da proposta e sua operacionalização em todo o território nacional, na formação pedagógica dos profissionais envolvidos e no impacto dessa formação na humanização do atendimento no SUS.

 

4. SEIVA, um projeto de formação continuada de tutores on line

Na intenção de promover a formação continuada dos tutores do Curso, considerando, em especial, a possibilidade da reflexão pessoal e coletiva sobre a tutoria mediante a utilização dos recursos da própria modalidade de educação a distância, promoveu-se a construção de uma rede interativa e colaborativa de aprendizagem. Essa rede vem sendo instituída a partir do Projeto-Piloto do Sistema de Educação Interativa – SEIVA, cuja matriz conceitual foi concebida pela Cátedra de Educação a Distância da UNESCO no Brasil, sediada pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais.

Implementado em 2003, com a participação de 102 tutores das Turmas então em andamento, o Projeto-Piloto foi avaliado não-somente com vistas à validação da experiência, mas também ao seu redimensionamento em termos de objetivos, ações e estratégias, observada a relação entre a proposta de formação construída e os problemas cotidianos da tutoria, inclusive na mediação da aprendizagem com o material didático impresso utilizado no Curso, face à intenção de ser o mesmo disponibilizado aos demais tutores, nos Núcleos de Apoio Docente localizados em todos as Unidades da Federação.

O SEIVA consiste em um ambiente de ensino-aprendizagem que possibilita o processo de conversação reflexiva entre os tutores e os orientadores de aprendizagem. Em sua constituição, esse ambiente procura materializar e articular o sujeito do conhecimento, o sujeito da profissão, o sujeito da instituição e o sujeito da rede. Como projeto de formação continuada, pretende que o tutor desenvolva as competências tecnológicas, colaborativas e reflexivas necessárias ao seu fazer profissional.

Coerentemente com os referenciais do Curso, o Projeto se volta à formação de um tutor reflexivo, investigativo e propositivo, com capacidade de analisar suas próprias experiências, de buscar respostas e de ressignificar suas ações com base nos conhecimentos adquiridos em sua trajetória docente. Isso significa que, objetivamente, o Projeto visa a um sujeito social capaz de exercer uma tutoria que, superadora da visão amadorística, tem sustentação no desenvolvimento de competências para uma atuação profissional transformadora.

Investindo em um processo que utiliza tecnologias virtuais, o ambiente SEIVA utiliza elementos familiares (cores, imagens, símbolos, termos e expressões) ao universo profissional dos participantes. Ao mesmo tempo, vale-se de elementos (mapa de navegação, quebra-cabeça, animações) que possibilitam introduzir o “novo” de uma forma desafiadora, mas ancorada em esquemas já internalizados pelos tutores. Além disso, permite que os tutores naveguem com privacidade e autonomia. Suas atividades foram centradas em torno dos saberes já internalizados, bem como da possibilidade de acesso a outros saberes. Criaram-se, também, ambientes voltados a determinada fase do processo de aprendizagem, tendo em vista atender os tutores em sua diversidade.

O desenho do ambiente, que recupera a estrutura e concepção didática dos módulos do Curso, inclui:

No corrente ano, o Projeto SEIVA está sendo oferecido em dois períodos de quatro meses, com a participarão de 133 tutores em cada um deles, abrangendo, assim, a formação continuada do conjunto de tutores em atividade. Da mesma forma que no Projeto-Piloto, a equipe do Seiva irá desenvolver ações integradas de acompanhamento, apoio pedagógico e avaliação, com a participação da equipe da Coordenação Nacional do Curso de Formação Pedagógica, igualmente responsável pelas coordenação das ações de formação dos tutores. Esse acompanhamento se dá pelo acesso continuado ao site do Projeto, pela interação da equipe da Coordenação Nacional com a equipe SEIVA, por meio de fórum específico, eventuais chats e outras formas de comunicação, pelo registro dos aspectos observados, pela sistematização em boletins, planilhas e relatórios parciais e por reuniões entre ambas as equipes.

Acredita-se que a interação propiciada pelo Projeto SEIVA também possa permitir a formação de uma rede de solidariedade, de conquista do direito à formação permanente dos tutores e de outros docentes de educação profissional em Saúde/Enfermagem, avançando com as possibilidades oferecidas pelas telecomunicações e pelo ciberespaço para a democratização e a gestão dos saberes e das práticas educativas.

 

5. Repensando a formação de tutores: avanços e questões candentes

Ao longo de três anos de contínua ação formativa e realimentadora do trabalho de ensino a distância executado pelos tutores, o Curso já pode fazer um balanço dos avanços ocorridos nesse período e das questões a serem ainda aprofundadas.

Não há dúvida de que, hoje, os NAD – notadamente aqueles com mais experiência acumulada – têm mais clareza sobre a tensão existente entre a flexibilidade da proposta político-pedagógica que abraçaram e os limites existentes para o seu gerenciamento, convivendo de forma mais segura com o triplo desafio que essa proposta impõe: um curso destinado simultaneamente a um grande número de alunos, na modalidade a distância e na perspectiva crítico-emancipatória da educação.

Nessa direção, a atuação da tutoria ganha destaque, no sentido de observar, de forma permanente e atenta, os riscos de empobrecimento do processo vivido, traduzidos nas leituras superficiais, na disponibilidade limitada de tempo para o trabalho ou na burocratização das atividades. Longe disso, de forma geral, a apropriação da concepção pedagógica tem se expressado em um salto qualitativo na superação de dificuldades, como demonstram algumas práticas hoje recorrentes, das quais são exemplos:

Entretanto, o fato de o Curso estar sintonizado com os recursos mais atuais de comunicação, fruto do avanço da tecnologia na área da informática, esbarra na evidência de que muitos alunos não dispõem de acesso à Internet ou não têm habilidade para usá-la, impondo aos tutores a contingência de pôr em prática alternativas capazes de superar tais limitações. Da mesma forma, o hábito de ler e pesquisar não é comum e se agrava em determinados contextos, onde são grandes as dificuldades de acesso aos livros. Nossas diferenças e desigualdades regionais atuam como pano-de-fundo para a maior ou menor incidência desses problemas.

Vale ressaltar que, apesar do investimento na formação se mostrar intenso e diversificado, não se pode deixar de reconhecer que o uso da metodologia de ensino a distância ainda constitui um desafio em relação às práticas convencionais de educação, tanto para os tutores (“Somos todos filhos da sala de aula”, como afirma uma tutora) quanto – principalmente – para os alunos. Assim, o trabalho com tal proposta implica um largo período de apropriação, para que não se corra o risco de serem adotados procedimentos inadequados.

 

6. Perspectivas

Inegavelmente, desde sua implantação, o Curso Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem vem causando impacto, no espectro de sua área de influência, em ações na área da educação e da saúde. Isso decorre não apenas da formação dos docentes-enfermeiros que atuam na educação profissional do grande contingente de auxiliares e técnicos de enfermagem, mas também do aperfeiçoamento de docentes de nível superior – os tutores do Curso das universidades que mantêm parceria com a ENSP/FIOCRUZ, nas quais integram os Departamentos de Enfermagem ou de Educação.

Com relação a esse grupo de tutores, pode-se afirmar que sua formação inicial e continuada, paralelamente ao desenvolvimento do Curso, vem-se constituindo, inerentemente, em especialização para atuar em educação a distância. A prática da tutoria, permanentemente refletida e transformada, está resultando na construção de conhecimento e propostas nessa modalidade de atenção educacional. Semelhante movimento de institucionalidade dessa experiência de pós-graduação lato sensu no interior dos Departamentos afins das Universidades vem ocorrendo em relação aos setores relacionados aos Programas de Educação a Distância, que ora começam a ganhar uma estrutura de maior visibilidade no interior da academia.

No que toca à Coordenação Nacional do Curso, exercida no âmbito da EAD/ENSP/FIOCRUZ, existe o compromisso expresso na proposta de titulação dos Tutores em Educação a Distância, em nível de especialização. Encontra-se em processo uma formulação que, compatível com as exigências legais para os cursos de pós-graduação lato sensu, a distância, deverá aproveitar o itinerário de formação permanente favorecido pelo Curso, agregando a formação inicial, a prática tutorial e a formação promovida pelo Projeto Seiva. Em razão da execução descentralizada do Curso em todas as regiões do País, a realização da etapa assistida/presencial dessa trajetória deverá também ser descentralizada, incluindo a defesa de Trabalho de Conclusão de Curso, de modo a explicitar a trajetória tutorial, a apropriação teórico-conceitual e metodológica e o desenvolvimento da cultura técnica como competências críticas ao exercício da tutoria em processos de educação a distância.

 


Referências bibliográficas

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BELLONI, M. L. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 1999.
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