Educação a distância e o seu grande desafio: o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem

Abril/2004

 

Antonio Carlos Ribeiro da Silva
FABAC – Faculdade Baiana de Ciência – profacr@uol.com.br

 

 

RESUMO
Este trabalho tem como objetivo básico despertar o interesse do professor em desenvolver uma aprendizagem autônoma com os seus alunos.
Na aprendizagem autônoma, o aluno deve ser responsável pela sua aprendizagem - o que não está subentendido a eliminação do professor na gestão da atividade do ensino.
O Texto aborda o papel do professor-educador que é fundamental para o crescimento e a aprendizagem do outro, condição essencial para o desenvolvimento da Educação a Distância.
Elenca os componentes para a aprendizagem autônoma, que são: o saber, o saber fazer e o querer.
Acredita-se esse poderia ser o caminho para uma Educação a Distância de qualidade, propondo a formação de um profissional autônomo, crítico e criativo, que não pense de forma fragmentada, mas de forma global e sistematizada
.

Palavras-chave:
Educação – Distância – Autonomia – Aprendizagem – Professor - Aluno


 

INTRODUÇÃO

Estudos realizados têm demonstrado a necessidade de ser desenvolvida uma prática pedagógica que não privilegie apenas a aquisição de conteúdos curriculares, como tem acontecido na maioria das instituições de ensino. No dizer de Galeffi (2001, p. 23) “precisa potencializar a educação humana do sujeito social autônomo e inventivo”.

Ao abordar este tema nos remete a algumas reflexões sobre o Educação à Distância, que carece de uma mudança de mentalidade do modelo até então vigente no Brasil de um ensino tradicional e no dizer de Paulo Freire uma educação bancária, uma pedagogia da transmissão onde “o professor ainda é um ser superior que ensina a ignorantes. Isto forma uma consciência bancária, sedentária, passiva.” Pierre Lévy também nos diz que : “ a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar ditar do mestre”.

A Educação a Distância tem sido apontada como solução para as carências educacionais, ensejando tais perspectivas, projetos de educação a distância são inseridas em políticas educacionais, que deve atentar para o contexto cultural em que esteja inserido e as condições reais que se desenvolve, com o objetivo de proporcionar ao educando uma autonomia do ato de aprender.

Ao identificar qual a função da educação, poderemos, assim, perceber o seu real papel, pois cabe a educação propiciar ao educando, independente de modalidade de educação a distância ou presencial:

  1. aquisição de consciência crítica, criativa, participativa, questionadora.
  2. formação sólida que assegure:
    1. dominar conteúdos;
    2. compreender os princípios básicos que fundamentam o ensino numa visão globalizada da cultura;
    3. apresentar referências teóricas para análise, interpretação da realidade.
  3. ação educativa capaz de vincular teoria e prática, voltada para a percepção das relações entre os contextos sócio-econômico-político e cultural.


Dessa forma, a relação entre o educador e o educando deveria ser de trocas e interações tendo como metas o crescimento em conjunto; porém, de aprendizados individualizados. Utilizando os argumentos de Dante Galeffi precisa-se anunciar na aprendizagem autônoma uma tensão educativa que se funda na ação aprendente e com essa ação, ser desenvolvida uma atitude aprendente radical. O Professor nesta relação desempenha um papel fundamental pois contrariando o Comenio no dizer de Pacheco (1996) não é possível ensinar tudo a todos. A questão-chave não reside em saber se a aprendizagem deve conceder prioridade aos conteúdos, mas sim em assegurar que seja significativa.

Abordar-se-á o desafio da Educação a Distância no entendimento do aluno como sujeito de sua própria aprendizagem, desafio esse emergente de ensinar e aprender novos paradigmas do ensino ser centrado no professor para desenvolver-se em um ambiente de colaboração e crescimento mútuo professor e aluno.

Sherry apud Tavares (2004) afirma que o professor na Educação a Distância para a se ver

um orientador que apresenta modelos, faz mediações, explica, redireciona o foco e oferece opções e como um co-aprendiz que colabora com outros professores e profissionais. A maioria dos professores ou instrutores que utilizam atividades de ensino mediadas pelo computador prefere assumir o papel de moderador ou facilitador da interação em vez do papel do especialista que despeja conhecimento no aluno.

 

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Termo Educação a Distância nos condiciona a idéia imediata de ausência do professor e aluno em um ambiente convencional denominado sala de aula.

Moore (1990) afirma que “Educação a distância é uma relação de diálogo, estrutura e autonomia que requer meios técnicos para mediatizar esta comunicação. Educação a distância é um um subconjunto de todos os programas educacionais caracterizados por:grande estrutura, baixo diálogo e grande distância transacional.”

A Tecnologia contribuiu sobremaneira para o desenvolvimento da Educação a Distância, pois as barreiras até então apontadas que dificultavam os processos de aprendizagem foram vencidos. As características essenciais da Educação a Distância é a flexibilidade do espaço e do tempo, abertura dos sistemas e a maior autonomia do aluno.

O que pode-se perceber é que na Educação a Distância o sucesso do aluno depende em grande parte de motivação e de suas condições de estudo. O desenvolvimento de pesquisas sobre metodologias de ensino para educação à distância perpassa na maior autonomia do aluno, condição sine qua non para o sucesso de qualquer experiência de Educação a Distância que pretenda superar os modelos instrucionais e behaviouristas.

Essas idéias são reforçadas por Marsden (1996) ao afirmar que as práticas dominantes em Educação a Distância baseiam-se em uma “antologia empirista” e uma “epistemologia positivista” e que esta compreensão de causalidade e explicação permeia a EaD pela mediação da tradição behaviourista e da instrução programada.

Na Educação a Distância não estamos juntos fisicamente, porém conectados. Saímos do contato físico para o contato virtual, vencendo barreiras de espaço e tempo. Devemos pensar uma sociedade educativa e Educar ao longo da vida.

A demanda para o aprimoramento profissional é um fato hoje e a Educação a Distância apresenta-se neste cenário como uma modalidade capaz de contribuir para este aprimoramento além dos limites de uma sala de aula convencional.

Uma das estratégias fundamentais na Educação a Distância é o aluno vencer o desafio de estudar sozinho, obtendo autonomia do seu ato de aprender e para isso precisa desenvolver a habilidade de ter uma aprendizagem autônoma.

 

AUTONOMIA DA APRENDIZAGEM

Embora seja um pressuposto teórico, que a aprendizagem é pessoal e intransferível, as instituições, na sua grande maioria, ignoram esses pressupostos e tiram as oportunidades dos alunos de construírem os seus próprios conhecimentos, uma vez que a prática pedagógica caracteriza-se por conduzi-los a uma aprendizagem mecânica, pautada em modelo passivo, receptivo, autoritário e competitivo.

Pacheco (1996) afirma que os Currículos precisam atentar-se para à “valorização da individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores, ao respeito pelas diferenças individuais e à procura de um desenvolvimento global e contínuo.”

Partindo sempre do pressuposto de que o aluno não sabe nada e que deveremos impor conteúdos e obrigá-los a dominá-los. Muitas das dificuldades de aprendizagem encontradas pelos alunos podem estar no processo de comunicação e no processo motivacional. Não é tarefa fácil identificar e selecionar conteúdos curriculares que protejam os interesses dos alunos.

NOSSA apud SCHWEZ, 1999, p.56 afirma que:

O professor tem de ter a capacidade e o Dom de provocar atitudes sobre os conteúdos de ensino e sobre o próprio aprendizado, por meio de uma comunicação motivadora. Deve dar condições ao aluno para que este ao sair da influência exercida, tenha atitudes tão favoráveis quanto possíveis baseando-se num comportamento visível e positivo.

Ao identificar a carência do educador em proporcionar uma atitude aprendente nos educandos é que abordamos a necessidade do educador refletir a sua prática docente e caminhar para uma mudança de atitudes e ações.Pacheco (1996) comenta que “para o professor tornar-se um investigador, exige-se-lhe que reúna as capacidades de um profissional amplo (em oposição a um profissional restrito) e demonstre uma atitude investigativa”.

Em oposição a uma prática conservadora, tradicional e tecnicista surge a aprendizagem autônoma, tema que de início sugere três questionamentos:

Respondendo à primeira pergunta carecemos de definir o que é autonomia, que no momento presente é bastante utilizada, significando na verbete da nossa língua “faculdade que tem o indivíduo de governar, de se decidir.”

Transportando-se para a aprendizagem autônoma, está implícito que, nesse processo o aluno deve ser responsável pela sua aprendizagem, o que não está subentendido a eliminação do professor na gestão de atividade de ensino. No Ensino a Distância essa atitude do aluno é inevitável para desenvolver o seu espaço do aprender, pois a mesma é essencialmente auto-estudo.

Para saber como o indivíduo aprende, devemos saber como pensa o educador, o ser que somos é um ser em aberto e o educador precisa desenvolver possibilidades de investigação, sair da idéia de senso comum e permitir que o outro aja com a sua singularidade. Pacheco (1996) comenta que o Aprender a aprender é o objetivo mais ambicioso e ao mesmo tempo irrenunciável da educação escolar – equivale a ser capaz de realizar aprendizagens significativas por si mesmo numa ampla gama de situações e de circunstâncias.

Para o desenvolvimento de uma aprendizagem autônoma, o educador deve, mesmo que seja difícil, mas se for desejável, assumir uma posição de renúncia ao poder oferecido pelo próprio “lugar” de professor – aquela posição que permite a alguém controlar outros, no caso, os alunos.

A Aprendizagem Autônoma está fundamentada nos princípios da Epistemologia Genética, teoria que explica a construção do conhecimento nos seres humanos.

Galeffi (2002, p. 17) afirma que “Só se aprende o que se mostra necessário no pensar-ser. Só o necessário pode ser aprendido em seu evento”.

A Segunda questão é de ordem prática e não constitui tarefa difícil de respondê-la, visto que são inúmeras as vantagens da aprendizagem autônoma para o aluno e o professor.

É nesta concepção que HAIDT (1994:61) afirma que:

quando o professor concebe o aluno como um ser ativo, que formula idéias, desenvolve conceitos e resolve problemas de vida prática através de sua atividade mental, construindo, assim, seu próprio conhecimento, sua relação pedagógica muda. Não é mais uma relação unilateral, onde um professor transmite verbalmente conteúdos já prontos a um aluno passivo que o memorize.

A utilização dessa alternativa é aconselhável, mesmo que alguns admitam a inexistência de ganhos pedagógicos (o que não concebemos), pois quando você alimenta no outro a potencialidade de crescimento ele busca sua independência e auto-afirmação e a aprendizagem ocorrerá não de forma dicotômica, distante e distorcida, mas pelo contrário, interligada e interdependente com todas as relações significativas mantidas com o aluno.

Essas questões nos remete a uma reflexão da necessidade de uma intervenção pedagógica construtivista propiciando nos educandos condições adequadas para que os esquemas de conhecimento, construídos pelos alunos, sejam os mais corretos e o professor não deve ficar na posição de mero transmissor de conhecimentos, pois no EaD esse modelo é obsoleto pois sua característica básica é a não convencionalidade em relação à sala de aula, das dimensões espacial e temporal e da relação professor-aluno.

Poderíamos elencar várias vantagens da aprendizagem autônoma, entretanto citaremos algumas segundo CARVALHO (1994):

O que se percebe na dependência do aluno pela orientação do professor faz parte do jogo do poder na sala de aula e, na maioria das vezes, é alimentado pelo próprio professor, quando exige que a tarefa seja rigorosamente cumprida conforme determinação. Aproveitando as afirmativas do Prof. Serpa (2002) “ a Liturgia da sala de aula precisa ser quebrada, estamos muito ajustados à ordem social.” (Informação verbal).

O Ensino na maioria das vezes tem sido autoritário onde o professor determina o que o aluno deve aprender e como deve responder nas avaliações sendo mero reprodutor de idéias alheias. Precisa-se preparar o aluno para o exercício da cidadania e realizar opções conscientes na vida. No ensino a Distância o professor precisa perceber a potencialidades desta modalidade de ensino sem fazer paralelos com a ensino presencial.

O que percebe-se é o grau de dependência dos alunos, em virtude do modelo que tem recebido no lar, no meio social de sua convivência e chegando até as Instituições de Ensino onde são dadas poucas oportunidades de decidir, tornando o indivíduo dependente e com características marcantes de meros reprodutores, e no ensino a distância isso precisa ser repensado e imediatamente modificado.

A terceira questão envolve as diferentes situações escolares e as formas básicas de aprendizagem autônoma que, por sua vez, para serem caracterizadas, exigem que os alunos adquiram a capacidade de:

Na aprendizagem autônoma, pode-se reconhecer três componentes que desempenham importante papel em todo o processo: O Componente do saber, o do saber fazer e o do querer.

 


3. COMPONENTES PARA APRENDIZAGEM AUTÔNOMA

Os componentes para a aprendizagem autônoma são o saber, o saber fazer e o querer.

3.1.Componentes do Saber

Tanto o professor quanto o aluno possuem um duplo problema: o de entender o seu próprio conhecimento construído enquanto professor e aluno ao longo de sua vida, devendo dimensionar com clareza a forma de se concretizar uma melhor aprendizagem nas diversas situações.

Tem sido demonstrado que as pessoas pouco conhecem a si mesmo. E esse conhecimento pode direcionar para diversos graus de profundidade, variando de indivíduo para indivíduo dependendo das oportunidades para realizá-las.

Não se trata de um saber teórico aprendido, e sim em um saber relativo a si mesmo, saber sobre o seu próprio processo de aprendizagem, com suas facilidades e dificuldades, pois o aprendizado não ocorre pela razão e sim por excitações e afetações.

O “saber” envolve conhecimentos necessários à execução de uma prática. Entretanto, para poder ser capaz de executá-la, é preciso “saber fazer” . Portanto, fica claro que, ao conhecimento, alia-se a habilidade do indivíduo.

3.2.Componentes do saber fazer

Partindo do pressuposto de que todo conhecimento sobre o processo de aprendizagem está naturalmente à disposição de uma aplicação prática, o saber sobre o seu processo de aprendizagem, deve ser convertido em um saber fazer.

No dia-a-dia da prática docente a avaliação de aprendizagem é geralmente realizada pelo professor, tomando como referência apenas o conteúdo desenvolvido, enquanto na aprendizagem autônoma, o aluno não só avalia o seu desempenho em termos acadêmicos, como também avalia o processo desenvolvido na sua aprendizagem, conforme a sua auto-orientação.

Para que o Ensino possa criar um clima desafiador, podemos citar três condições básicas:

Na Educação a Distância esse papel é desempenhado pelo Tutor que deve entender que a aprendizagem do aluno não é simplesmente transmissão de conhecimento. É , sobretudo, um processo participativo, onde o aluno é sujeito do seu próprio conhecimento. Sua participação, portanto, deve ser ativa e, por isso mesmo, estimulada.

Contudo o aluno deve ser conscientizado de que se trata de um processo de construção e reconstrução, pois as modificações deverão ser efetuadas a partir da sua prática que sempre está a exigir o saber fazer.

3.3.Componente do Querer

O desejo, a vontade de aplicar algo é de fundamental importância para que se obtenha sucesso. Esse componente diz respeito à questão do aluno estar convencido da utilidade e vantagens dos procedimentos de aprendizagem autônoma e querer aplicá-los.

O Professor ou Tutor no EaD é gestor do processo didático sendo o grande responsável pela disposição do aluno querer desenvolver sua aprendizagem autônoma.

Devemos ter a nítida certeza de que o desafio do aluno e do professor ao conduzirem o ensino para o aprender a aprender não irá funcionar de forma consciente como uma vara de condão, ou com poderes místicos. O que precisa ser direcionado é a ação pela descoberta tanto do professor como dos alunos, respeitando as especificidades das modalidades de ensino a distância ou presencial.
Não basta ao aluno apenas saber da existência do aprender a aprender e da sua proposta pedagógica, o que levanta uma falsa idéia sobre a aprendizagem ser considerada um processo único, quando na realidade, em cada um, pode ser identificado muitos sub-processos, que no dizer de Galeffi é a polilógica, um educar pela diferença.

É tarefa primordial do educador buscar a unidade entre o saber, o saber fazer e o querer, ou seja, entre o pedagógico, o técnico, o psicossocial e o político. Essa unidade, tão necessária ao novo “ fazer pedagógico” contextualizado, sem dúvida contribuirá para que o ensino seja um processo construtivo, agradável, desafiador, estimulante e que tenhamos sempre uma atitude aprendente e investigativa.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aprendizagem autônoma facilita e engrandece o processo de aprendizagem, pois só aprendemos o que desejamos; o que é imposto memorizamos e posteriormente o desprezamos, e no Ensino a distância é condição essencial para que essa modalidade possa progredir.

Na aprendizagem autônoma, os erros são contribuições preciosas para agregarem novos conhecimentos e, através de descobertas, os alunos identificarem os seus erros sendo conduzidos de forma prazerosa aos acertos e ao crescimento de novas aprendizagens.

Esse poderia ser um caminho para melhoria do ensino brasileiro. Trabalhar a autonomia do ato de aprender independente de modalidade de ensino, proporcionar na verdade uma formação de indivíduos autônomo, crítico e criativo. Um cidadão que não pense de forma fragmentada, mas de forma global e sistematizada, só assim seremos sujeitos de nossa própria aprendizagem.

 


5.Referências
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CARRAHER, Terezinha Nunes. Aprender Pensando. Petropólis: Vozes, 1995
CARVALHO, Iêda Matos Freire. Aprendizagem Autônoma, Epistemologia Genética e Prática Pedagógica. Artigo não publicado, 1994
GALEFFI, Dante Augusto. O Ser-sendo da Filosofia. Salvador: Edufba, 2001
________. Delineamentos de uma Filosofia do Educar Polilógica: No caminho de uma ontologia radical. In: Encontro do GT de Filosofia da Educação do Norte e Nordeste, 2002, UFPE
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: ática, 1994
JONHSON, Spencer e CONSTANCE. Professor Minuto. Trad. De Ruy Iungnann. Rio de Janeiro: Editora Record, 1988
LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução de: Carlos I. da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.p.8
LIMA, Lauro de Oliveira. Introdução à Pedagogia: Ninguém educa ninguém. São Paulo: Loyola, 1994
NOSSA , Valcemiro. Ensino da Contabilidade no Brasil: Uma análise crítica da formação do Corpo docente. São Paulo: USP, 1999
PACHECO, José Augusto. Currículo: Teoria e Práxis. Portugal: Porto, 1996
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Trad. Ivete Braga. Rio de janeiro: José Olympio, 1978
TAVARES, Kátia. O Papel do Professor – Do Contexto Presencial para o Ambiente Online e Vice-Versa. Site www.catolica virtual.Br/Course/ead_asp/uea1/Leitura2_aula3.asp Capturado em 07/04/04.