AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
MEDIADO POR COMPUTADOR E OS PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS COM
LIMITAÇÃO VISUAL: ABORDAGENS DE COOPERAÇÃO E COLABORAÇÃO
Lizandra Brasil Estabel
Pós-Graduação em Informática na Educação
(PGIE)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS)
Eliane L. da Silva Moro
Pós-Graduação em Informática na Educação
(PGIE)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS)
RESUMO
Este artigo trata da utilização de Ambiente de Aprendizagem Mediado por
Computador – AAMC, enfocando os Portadores de Necessidades Educacionais
Especiais – PNEEs no processo de ensino e de aprendizagem. O uso de ferramentas
computacionais que atendam ao desenvolvimento da comunicação, interação,
colaboração e cooperação para a
superação de suas limitações e construção de conhecimento torna significativo o
processo de inclusão social em uma sociedade de excluídos.
PALAVRAS-CHAVES: Educação Especial; Informática na Educação; Ambiente
de Aprendizagem Mediado por Computador - AAMC; Cooperação; Colaboração.
1 Introdução
Nos dias atuais, surge dentre outras, uma nova
concepção sobre o papel que a escola representa na sociedade: deve ser um
espaço inclusivo, que atenda as
diversidades e que propicie uma educação de qualidade, apresentando respostas
às necessidades de seus educandos. Para
atingir estes objetivos, é necessário que esteja preparada para atender as
necessidades educacionais de seus alunos, inclusive os Portadores de
Necessidades Educacionais Especiais - PNEEs.
Os Portadores de Necessidades Educacionais Especiais,
segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1999, p.23) “são
considerados tanto como cidadãos comuns quanto como cidadãos peculiares:
cidadãos comuns ao se propor que o acesso à educação como eqüidade seja
universalizado para todos (Art. 3°) e peculiares ao explicitar-se que é preciso
garantir-lhes igualdade de acesso à informação como parte integrante do sistema
educativo, independente do tipo de deficiência que possuam (Art. 5°)”. Portanto, faz-se necessário que educadores e
aprendizes sejam incentivados a trabalharem juntos, cooperativamente, na
superação das dificuldades que surgirem.
O Ambiente de Aprendizagem Mediado por Computador –
AAMC, deve possibilitar que ambos trabalhem conjuntamente, utilizando
ferramentas de comunicação e adaptadas as suas necessidades. No caso dos alunos
PNEEs com limitação visual, as ferramentas e o ambiente devem apresentar
adaptações para que a falta de visão deixe de ser uma deficiência, que pode ser
vista como incapacidade, e passe a ser uma limitação que pode ser superada com
a utilização das ferramentas adequadas e com a ajuda dos pares, que são os
integrantes do grupo, educadores e aprendizes.
Portanto, este artigo trata da
possibilidade de utilização de um Ambiente de Aprendizagem Mediado por
Computador pelos portadores de limitação visual e os seus educadores, em um
processo de comunicação, interação, colaboração e cooperação para a superação
de suas limitações e construção de conhecimento.
2 O Ambiente
de Aprendizagem Mediado por Computador –AAMC
O Ambiente de Aprendizagem Mediado
por Computador envolve vários elementos
para o processo de ensinar e de aprender: o educador, os aprendizes, a
colaboração, a cooperação e as
ferramentas.
No AAMC o papel do educador é o do mediador,
propiciando o exercício da colaboração e da cooperação das atividades
realizadas, com a participação ativa das
situações de aprendizagem propostas, transformando o espaço de sala de aula em
um ambiente efetivo de aprendizagem. Nesse Ambiente os alunos tornam-se o
centro do processo de ensino e de aprendizagem, tornando-se responsáveis pela
sua aprendizagem e co-responsáveis pela aprendizagem do grupo do qual fazem parte.
[. . . ] . . . a atividade de aprendizagem pode ser
oportunizada de forma cooperativa se os alunos estiverem estritamente ligados
de maneira que cada um deles saiba e sinta que o êxito pessoal ajuda os colegas
aos quais está unido para alcançar o seu, os resultados almejados por cada
membro do grupo são, portanto, benéficos para os outros membros com os quais
está interagindo cooperativamente. (CASTENEDA; FIGUEROA, 1994, p. 43).
Alguns autores fazem uso dos termos “cooperação” e
“colaboração” com significados indistintos. Outros salientam a diferença entre
um termo e outro. Alguns definem, outros conceituam. No entanto, na AAMC a
colaboração e a cooperação têm funções distintas. Barros (1994, p.27-28) afirma
que
[...] colaborar está relacionado à contribuição
enquanto cooperar envolve vários processos – comunicação, negociação,
co-realização e compartilhamento... co-realização é um trabalho cooperativo em
essência – é o fazer junto, em conjunto. É o co-projetar, co-desenvolver,
co-realizar e co-avaliar. O prefixo “co” implica em uma série de requisitos
para que ocorra uma atividade em conjunto. (BARROS, 1994, p.27-28).
As ferramentas utilizadas no AAMC devem ser
selecionadas pelo educador, tendo em vista o perfil, as características e as
necessidades do grupo, para o bom desempenho das atividades síncronas e
assíncronas que serão desenvolvidas, bem como a preocupação para que as mesmas
propiciem um ambiente de interação e de acesso à informação.
3 O Acesso à
Informação pelos PNEEs com Limitação Visual
O surgimento da escrita foi no período entre três e
cinco mil anos antes da era Cristã. No entanto, somente no Século XIX os
portadores de limitação visual passaram a ter acesso a escrita permitindo que
estas pessoas fossem incluídas na chamada cultura letrada. Em 1825, criado por
Louis Braille, surge um sistema de leitura tátil e escrita para portadores de
limitação visual que recebe o seu nome: Sistema Braille. Segundo Belarmino
(2001)
É nossa responsabilidade fazer do sistema Braille não
um sistema fechado e anti-social, mas mostrá-lo ao mundo como uma marca de
cultura, um modo de visão de mundo, a senha matriz de nossa emancipação social
e da luta pela nossa cidadania. (BELARMINO, 2001).
Este sistema é composto por seis pontos em
relevo, que formam sessenta e três combinações. Com ele é possível fazer
letras, números, símbolos químicos e matemáticos. Para o registro das
informações é necessária a utilização da reglete, duas placas
de metal ou plástico, fixas em um dos lados por dobradiças, de modo a permitir
a introdução do papel. Com o punção, o portador de limitação visual faz ponto
por ponto até formar o símbolo. Na reglete, se escreve da direita para a
esquerda, no entanto, ao virar o papel, a leitura é feita normalmente, da
esquerda para direita. Esta forma de registro é feita individualmente.
[...] pensar numa coisa fascinante. Em um, talvez
dois segundos, nesse gesto de premir seis pontos em um papel em branco, Braille
nos conectou com a nossa cultura escrita. Com um clique de nada, Braille criou
as chaves para a nossa inclusão em vários outros mundos: os profissionais, os
educacionais, os tecnológicos, outros mundos estéticos, afetivos e prazerosos
até então desconhecidos de nós. (BELARMINO, 2003).
Existem
também máquinas especiais de datilografia que registram em Braille. No entanto,
com o avanço da informática, surgiram as impressoras em Braille que
possibilitaram a reprodução de obras com maior rapidez gerando um processo de
democratização da informação.
Apesar
deste avanço, faz-se necessário um investimento financeiro em equipamentos e
softwares, que muitas vezes torna-se inviável para as pessoas portadoras de
necessidades especiais devido ao custo destes recursos. Para o PNEEs (portadores de necessidades educativas especiais)
com limitação visual o acesso à informação
ainda apresenta muitos empecilhos e dificuldades. A produção de livros em
Braille não é uma prática das editoras, estando restrita a algumas fundações ou
institutos. O acesso a periódicos (jornais e revistas) depende de uma pessoa
que esteja disposta a realizar a leitura, o mesmo ocorrendo com remédios,
alimentos, entre outros. Desta forma, somente com o acesso à informática e,
mais especificamente à internet, pode ser minimizada esta dificuldade.
4 A Informática e os PNEEs com Limitação Visual
A utilização da informática pelos PNEEs
com limitação visual e, mais especificamente da internet, é muito recente. O
surgimento dos leitores de tela são um marco na vida dos usuários da
informática tanto quanto foi o surgimento do Braille.
O evento da
sintetização de voz é um divisor de águas na vida dos profissionais cegos que
atuam na informática. Afirmo isto porque sou da época anterior, onde
trabalhávamos sem muitos recursos técnicos.
(SOUZA apud ESTABEL, 2002, p.19).
O DOSVOX surgiu em 1993, e é o sistema
operacional em língua portuguesa, que possibilitou aos PNEEs com limitação
visual, o acesso aos programas e a internet de forma individual, sem a
necessidade de ficarem dependendo de outras pessoas. Nos dias atuais, existem
vários leitores de tela como o Virtual Visuon, Jaws, entre outros, além dos
ampliadores de tela, utilizados pelos portadores de baixa visão. Estes
programas, segundo SANTAROSA (2001) contribuem para proporcionar aos PNEEs
maior independência, qualidade de vida e inclusão social.
A informática,
para mim, é sinônimo de independência. Quando era estudante, dependia de meus
colegas para quase tudo. Tive a sorte de os ter em quantidade e boa-vontade
suficientes para garantir meu sucesso. Hoje, quando quero estudar, não preciso
de ninguém. Saio pesquisando na internet. Resumindo, na frente do computador,
não sou cego. No trabalho, minha comunicação com clientes e colaboradores é
perfeitamente igual a que qualquer executivo teria. Não consigo imaginar minha
vida sem os computadores. (SILVA, apud ESTABEL, 2002, p.19).
A dependência de outros colegas faz com que, muitas
vezes, os PNEEs com limitação visual sintam-se inferiorizados diante dos demais
colegas que não possuem esta limitação. As pessoas, em geral, demonstram dois
sentimentos em relação aos PNEEs: pena ou espanto. Quando o sentimento é de pena ocorre a
superproteção não permitindo que o PNEE supere as suas limitações e cresça como
individuo, além do sentimento de incapacidade, tornando-o um “coitadinho”. O
mesmo ocorre quando há uma supervalorização das tarefas que executa,
atribuindo-lhe um sexto sentido e sendo motivo de espanto. A partir do momento
que os PNEEs com limitação visual têm a oportunidade de utilizar os mesmo
recursos dos colegas que têm visão normal, estas limitações são bastante
diminuídas e praticamente deixam de existir, aumentando a auto-estima e
propiciando uma interação maior entre ambos, como se pode constatar através do
depoimento de um portador de limitação visual:
A internet mudou drasticamente a minha
vida, para melhor, obviamente. De um "ditador" de textos, passei, eu
mesmo, a elaborá-los, a corrigi-los, a imprimi-los. Finalmente, consegui ler
jornais! Passei a me encontrar em pé de igualdade com os normovisuais, quando
se trata de usar o correio eletrônico e freqüentar as páginas web. (A M, 2001)
5 O Ambiente de Aprendizagem Mediado por
Computador e a Colaboração
A interação entre portadores de
limitação visual e pessoas com visão normal deve ser um processo de diálogo, de
colaboração. Existe a necessidade de superação de dificuldades como a leitura
em Braille por pessoas que não dominam o sistema, o acesso ao computador por
parte dos portadores de limitação visual, a mudança de papéis onde o professor
deixa de ser um transmissor de conhecimentos e o aluno o receptor, dentre
outros.
Para que a aprendizagem se realize,
é necessário que haja um processo de troca com o outro. A aprendizagem
colaborativa apoiada por computador deve ser uma estratégia educativa em que
dois ou mais sujeitos constróem o seu conhecimento a partir da discussão, do
diálogo, da reflexão, da tomada de decisão, tendo como mediador o computador.
Para que este processo ocorra, professores e alunos devem estar dispostos a
colaborarem e construírem conjuntamente.
Segundo Vygotsky existem dois níveis
de desenvolvimento: o real e o proximal ou potencial. O desenvolvimento real
(Zona de Desenvolvimento Real - ZDR) são as conquistas já consolidadas pela
pessoa, o que aprendeu e domina sozinha; o desenvolvimento proximal (Zona de
Desenvolvimento Proximal – ZDP) constitui-se no que a pessoa pode fazer com a
ajuda de outra pessoas (colega, professor, especialista). “Aquilo que é a zona
de desenvolvimento proximal hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã –
ou seja, aquilo que a criança pode fazer com assistência hoje, ela será capaz
de fazer sozinha amanhã” .(VYGOTSKY, 1984, p.98).
É necessário que o portador de
limitação visual supere as dificuldades e passe a ter uma maior autonomia. No
entanto, somente com a colaboração do outro ele conseguirá conquistar a mesma.
Será a oportunidade de ambos se conhecerem melhor, descobrirem uns nos outros
suas habilidades e a contribuição que cada um pode oferecer ao grupo em um
processo de aprendizagem e construção de conhecimento.
A ZPD é coletiva (social), porque
transcende os limites dos indivíduos ao se criar pela interação entre os
indivíduos. Tanto crianças como adultos constroem o conhecimento conjuntamente,
sendo todos os participantes aprendizes, aprendendo pela construção de
representações compartilhadas pelo uso de instrumentos. (PASSERINO; SANTAROSA,
2003).
Para que o grupo se fortaleça e
consiga trabalhar de forma cooperativa e colaborativa é necessário a presença
do diálogo, da troca, da construção conjunta. Os integrantes do grupo devem ter
objetivos comuns, todos devem contribuir uns com os outros. Cada integrante do
grupo deve ser responsável pelo seu aprendizado e pelo aprendizado do grupo. O
grupo deve sempre retomar as atividades, fazendo uma avaliação do processo para
que sejam retomados os pontos que devem ser aprimorados e propiciar uma
reflexão diante do processo de construção colaborativa. No entanto, este
processo somente ocorrerá se forem utilizadas ferramentas que possibilitem esta
colaboração.
6 O Ambiente
de Aprendizagem Mediado por Computador e a Cooperação
O Ambiente de Aprendizagem Mediado
por Computador deve permitir a cooperação através da interação dos alunos com o
ambiente, com o educador, com os pares e com as pessoas envolvidas no processo
de ensino e de aprendizagem, possibilitando
a construção do conhecimento.
Segundo Passerino e Santarosa (2003)
[...]. . .
o ambiente deve ser voltado para aprendizagem e permitir que o aluno
torne-se um agente ativo que (re) constrói seu conhecimento na interação
sujeito-objeto. Nesse pressuposto, o computador (e o ambiente telemático em
particular) torna-se uma ferramenta que oportuniza a interação entre o
sujeito-objeto e entre sujeitos-sujeitos. Assim sua estrutura centra-se no aluno
e nas suas necessidades e crenças, sendo sistemas abertos nos quais o conteúdo
não é pré-determinado. (PASSERINO; SANTAROSA, 2003).
No caso dos portadores de limitação
visual, deve haver um cuidado com relação
à acessibilidade. A maioria dos sites são acessíveis, principalmente se
forem construídos em html. Deve haver um cuidado especial com a utilização de
Flash e Applets Java que tornam os sites inacessíveis, a utilização de frames e
tabelas que dificultam a navegação; as figuras que devem incluir o “alternate
name”, o atributo “alt” em html, com a descrição, para que o PNEEs com
limitação visual saibam do que se trata e quando a figura for um link, ser
acompanhada da função que ela simboliza. O mesmo cuidado em relação com as
ferramentas de interação como o chat que deve ser adaptado. Um exemplo é o
papovox que é um programa de bate-papo falado para portadores de limitação
visual e pessoas com visão normal.
A construção de um ambiente cooperativo de
aprendizagem computacional deve estar relacionada às necessidades dos alunos.
Como uma das grandes dificuldades é o acesso a materiais como livros didáticos
e periódicos, a utilização da internet passa a ser uma fonte de informação e
pesquisa.
Os assuntos sugeridos pelos professores
para a pesquisa escolar podem ser procurados na internet e em materiais em
Braille. Esta busca pode ser realizada pelos alunos com o auxílio de outros
colegas e dos professores. A partir destas pesquisas, os alunos serão
incentivados a construírem páginas para a internet. Estas páginas podem ser
publicadas no ambiente para servirem de fonte de pesquisa para os próprios
colegas, professores, demais alunos da escola e pessoas que buscarem na rede as
informações ali contidas. Estas páginas deverão ser feitas em html, seguindo os
padrões de acessibilidade.
O ambiente deverá possuir ferramentas de
comunicação mediada por computador como listas de discussão, bate-papo falado,
páginas interativas, dentre outras. Deve haver a possibilidade de comunicação
com especialistas nas áreas pesquisadas propiciando a troca com pessoas mais
experientes. Segundo Vygotsky apud Rego (1995, p.110), “construir conhecimentos
implica numa ação partilhada, já que é através dos outros que as relações entre
sujeito e objeto são estabelecidas”.
Demo (2001, p.14) afirma que “. . . a
idéia não é fazer dos alunos necessariamente “pesquisadores profissionais”,
mas profissionais pesquisadores, a
saber, que sabem recorrer à pesquisa como procedimento permanente de aprender e
renovar-se. Trata-se, no fundo, do desiderato de Paulo Freire em termos de
saber ler, de modo crítico e criativo a realidade.” O autor, continua mais
adiante: “Por isso vale dizer: pesquisa, mais que ato eventual de aprender, é
sobretudo o ambiente mais próprio da aprendizagem”.
Segundo Franco (2003)
[. . . ] quando
se fala em transformar os alunos em pesquisadores, se entende como desincumbir
o professor de seu compromisso de dar aulas. Ora, a construção do conhecimento
só se dá nas trocas com os outros, e o saber diferenciado do professor torna-se
elemento essencial nesta construção. Portanto, não deixemos de lado a
necessária dialogicidade da relação professor-alunos.
Desta forma, professores e alunos poderão
construir juntos e buscar a solução de problemas, a superação de dificuldades,
em um processo de construção e (re) construção de conhecimento.
7 Considerações Finais
Vive-se em uma sociedade marcada pela
diversidade e pela exclusão social, por isso a inclusão digital deve ser uma
realidade em todos os segmentos dessa sociedade. Os portadores de limitação
visual, com o surgimento do Braille,
passaram a fazer parte da cultura letrada mas com uma escrita própria,
que somente quem a domina faz uso. Com a informática, eles passaram a fazer uso
das tecnologias computacionais, adaptadas para atender as suas necessidades.
O acesso às fontes de informação e a Ambientes de Aprendizagem Mediados por
Computador serão a porta de entrada para essa inclusão. Se forem
disponibilizadas aos PNEEs as ferramentas que propiciam a colaboração e a cooperação
ocorrerá a interação entre os pares e, desses com os professores,
resultando a construção de conhecimento.
O uso dessas ferramentas permitirá que
os PNEEs tenham as mesmas oportunidades que os demais usuários da informática,
sendo considerados como iguais em uma sociedade de tantas diferenças.
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