USABILIDADE E A PADRONIZAÇÃO NO E-LEARNING


ANDRE DE ABREU DE SOUSA
Universidade Anhembi Morumbi
andredeabreu@terra.com.br

(Texto original com imagens: clique aqui)


RESUMO

A implementação da portaria 2.253 provavelmente fará com que alunos necessitem cursar mais de uma disciplina em um mesmo ambiente de ensino. Caso não haja uma padronização mínima entre cada módulo, o estudante terá que reaprender toda a navegação e funcionamento das disciplinas a cada novo módulo cursado. Para evitar isso, pode-se recorrer às heurísticas de usabilidade de Jakob Nielsen e outros autores, desta forma adota-se uma padronização mínima que facilitará a vida de alunos, equipe de produção e professores.

PALAVRAS-CHAVE e-learning, usabilidade, padronização, educação a distância


1) INTRODUÇÃO

Atualmente, a maioria dos cursos on-line não possui um padrão mínimo e fixo de navegação interna. Como cada programa tem seu próprio layout e suas peculiaridades, o mesmo acontece com o sistema de navegação desse sites: eles são proprietários ao seu layout não havendo coerência visual e navegacional entre um curso e outro.

Isso gera problemas, tanto aos alunos quanto à equipe de produção. Sem uma navegação comum a todos os cursos o aluno precisará a cada novo módulo re-aprender a localização e o funcionamento de cada elemento do site (cor dos links, destaques, identificação de textos para leitura etc.).

Depois da publicação da portaria 2.253, é bem provável que os futuros alunos necessitem freqüentar mais de uma disciplina on-line para concluir a carga horária de seus cursos. Tendo isso em vista, é extremamente necessário trabalhar padrões de interface. Desta forma, o aluno precisará aprender apenas uma vez como usar os recursos dos ambientes de ensino escolhido por ele.

Obviamente serão permitidas personalizações em cada curso, porém a lógica de funcionamento e a disposição dos elementos na tela deles serão sempre a mesma. Ou seja, com o tempo, os cursos da instituição ganharão uma "cara" que será facilmente reconhecida pelas pessoas que o cursam mais de uma vez.

Adotando uma padronização, a instituição leva vantagens em quatro pontos:

· Tempo de trabalho, já que o maior esforço será feito apenas uma vez durante a elaboração dos padrões;

· Na produção dos próximos cursos. Com um sistema navegacional fixo, a equipe terá mais tempo para investir em melhorias do conteúdo e apresentação das aulas;

· As despesas de suporte tenderão a diminuir, pois uma interface básica padrão dará ao aluno muito mais domínio sobre seu ambiente de estudo e, com isso, ele passará a resolver seus problemas de forma independente, recorrendo ao suporte apenas em casos extraordinários

· E os professores, com essas diretrizes, poderão desenvolver o conteúdo dos cursos pensando nesses padrões. Isso diminui o tempo gasto na adaptação dos textos finais dos conteudistas para a web.

Este texto procurará encontrar saídas para esse tipo de padronização usando como base nas heurísticas de usabilidade, principalmente as propostas por Jakob Nielsen em suas obras Projetando Web Sites e Homepage: Usabilidade. Este artigo será dividido em itens que abordarão cada ponto componente de um curso on-line, sua descrição e as possíveis soluções a serem adotadas.

As orientações desta proposta também podem ser repassadas a outras instituições interessadas em implantar programas de e-learning, principalmente as afiliadas a uvb.br. Desta forma, elas já podem iniciar seus projetos com base na experiência sólida dos cursos on-line da Anhembi Morumbi.

COR DE LINKS

Os usuários geralmente estão acostumados a identificar como link toda a palavra sublinhada em azul. No entanto, acostumou-se a não seguir padrões para isso. Apenas adapta-se o formato do link ao layout do curso esquecendo como o aluno pensa o formato de um link (palavra azul sublinhada). De um tempo para cá, os internautas estão aceitando outra cores para destacar links, porém continua padrão qualquer elemento sublinhado em um site ser sinônimo de link ou elemento clicável.

O ideal é a adotar como padrão de indicação de link o sublinhado em tons de azul aceitando-se variações na cor apenas em casos extremos, caso a cor azul não se adapte de forma alguma ao restante do projeto visual do site. No caso de links visitados, o recomendável é a utilização de tons de rosa. Esse padrão é extremamente importante, pois indica ao aluno por quais seções ele já passou. Com isso, evitamos que o estudante se aborreça ao entrar em uma parte do site, aguardar todo o carregamento da página e depois descobrir que aquele local onde ele clicou não era o que buscava.

TAMANHO DO TEXTO E FORMAS DE EXIBIÇÃO

Apesar de muitos defenderem o texto curto na internet, não se pode esquecer também que uma das vantagens da web em relação a outras mídias é a ausência de limites de espaço. Por isso, devemos tentar conciliar essas duas idéias sobre conteúdo on-line.

Assim como é desconfortável ler textos longos na tela do computador, também é desconfortável ter que clicar quatro ou cinco vezes para ler a conclusão de uma aula. Além disso, a quebra do texto em muitos pedaços incomoda os alunos que gostam de imprimir os conteúdos para leitura off-line.

O formato de apresentação dos textos também influencia muito a forma como as pessoas assimilam o conteúdo. É necessário tentar utilizar cores contrastantes entre texto e fundo da página. Neste caso, poderia-se aderir à seguinte padronização:

· Tentar manter, aproximadamente, a média de 8 a 12 palavras por linha de texto e evitar textos blocados (justificados).

· Sempre tentar aplicar fundo branco às áreas de layout destinadas a texto.

· Dividir partes do conteúdo em lista de itens (como esta). Com essa atitude, quebramos um pouco o ritmo mais cansativo dos textos corridos e mostramos algumas partes das aulas de forma mais agradável e pertinente a leitura em monitor.

· Utilizar boxes para destacar partes do texto ou informações que não estão relacionadas diretamente ao assunto tratado na aula em questão.

· Buscar destacar palavras-chave ao longo dos textos. Assim, os alunos podem identificar os trechos mais importantes da aula com uma rápida "escaneada" na tela logo que acessa o conteúdo pela primeira vez.

· Fazer com que os professores conteudistas (ou a equipe responsável pela adaptação das aulas à internet) adquiram o costume de indicar em quais partes os textos podem ser cortados para formar uma nova página e introduzir o hábito de transformar, sempre que possível, algumas partes das aulas em listas com pequenas frases.

· Ao mesmo tempo em que as informações devem ser quebradas em vários blocos menores de conteúdo, é extremamente necessário um link que leve o aluno a uma versão completa do texto. Desta forma, criaremos mais uma facilidade aos alunos que preferem imprimir a estudar em frente ao monitor.

AUDIOVISUAL E PLUG-INs

O uso de conteúdo multimídia deve ser aproveitado ao máximo nas aulas, ainda mais agora que o acesso à banda larga está aumentando e barateando. Porém, ainda deve se produzir esse tipo de forma que ele não seja essencial para a compreensão da aula. Muitos alunos ainda acessam a internet por meio de modens e linhas telefônicas, outros não gostam de ficar esperando muito tempo até o download completo do vídeo ou do áudio. Resumindo, o conteúdo multimídia deveria servir como uma opção extra ao conteúdo escrito, não como substituto.

O mesmo acontece com o uso do Flash. Esse recurso deveria ser utilizado para explicar melhor e facilitar o entendimento das idéias apresentadas na aula, e não substituir o texto.

Os professores, conhecendo os recursos de multimídia que têm a disposição, já poderiam elaborar o conteúdo das aulas dando sugestões e materiais em vídeo e áudio para a equipe de produção acrescentar aos cursos. Além disso, é necessária uma apresentação em vídeo dos professores, pois ajuda o aluno a diminuir a frieza e a individualidade do meio on-line, como a Graça já comprovou conversando com alguns alunos dos atuais cursos digitais da universidade.

Durante a produção do curso, desenvolver o conteúdo multimídia no maior número de formatos possível. Sempre uma versão em Quick Time (para usuários de Macintosh) e outra para plataformas PC em tecnologia a ser escolhida: Windows Media ou Real. Para evitar transtornos aos usuários, disponibilizar os softwares e plug-ins necessários para a visualização de conteúdo multimídia em servidores próprios com explicações em português. Como comentou a Graça, muitos alunos têm dificuldade em instalar os programas da forma como eles é disponibilizado nos sites de seus fabricantes.

MENSAGENS DE ERRO, STATUS E CONFIRMAÇÃO

É sempre bom haver mensagens de confirmação após o envio de exercícios para os alunos. Como muitas vezes os usuários dos cursos on-line não são experts em informática, as mensagens de confirmação (ou de erro) devem informar exatamente o que ele fez e qual o próximo passo a seguir.

Adotando as mesmas mensagens em todos os cursos, os alunos ficarão habituados a elas e, conseqüentemente, poderão resolver pequenos problemas sozinhos, sem recorrer ao suporte, além de terem certeza que suas atividades foram enviadas.

Por isso, é necessário desenvolver respostas padrão para cada ferramenta que exija a interação do aluno. Por exemplo, envio de exercícios e mensagens em fóruns, uso de plug-ins ou a instalação de outros programas etc.

TAMANHO E TIPO DE CORPO

O tipo mais utilizado em textos para a web é o Verdana. Essa família de fonte foi concebida especialmente para uso digital, fazendo com que os textos tenham melhor legibilidade em monitores, mesmo em tamanhos pequenos. Porém, como cresce a cada dia o número de alunos que acessam os cursos por meio de computadores Macintosh, é necessário, na programação HTML, colocar a Helvetica como segunda opção de tipo, pois essa é uma família de fontes nativa dos computadores Apple.

Para tamanho de corpo de texto, um valor razoável para os conteúdos das aulas seria o 2 (equivalente a 10 pontos). É um padrão que não compromete tanto o projeto gráfico do site e ao mesmo tempo agrada aos usuários. Para não comprometer o aspecto visual da página e agradar os alunos que preferem textos em corpo maior, é recomendável acrescentar uma opção no menu que aumente e diminua o tamanho das letras. Isso é facilmente implementado usando JavaScript aliado a cookies. Um exemplo disso pode ser visto nas reportagens do JB Online, o site do Jornal do Brasil (www.jb.com.br).

INDICAÇÃO DE ARQUIVOS EXTERNOS

Quando uma página tiver referência a algum arquivo que não seja comum ao browser - como vídeos e arquivos PDF - é necessário indicar ao usuário o tipo e tamanho desse arquivo, como no exemplo abaixo do site Adobe.com.

Adotando essa medida, o aluno não estranhará caso sua tela fique toda em branco por alguns segundos (fatos que ocorre ao abrir um PDF) ou de repente abra um programa abra na sua frente (o que acontece ao visualizar vídeos em Real Audio ou Windows Media).

É necessário informar também como o usuário deverá adquirir o plug-in ou software necessário para visualizar o arquivo especial. Neste caso, é sempre recomendável manter uma cópia atualizada no servidor local, de preferência com instruções de instalação em português. Assim, evitamos encaminhar o aluno ao link da produtora do programa, geralmente em inglês, como foi explicado no item 2.3.

CAIXAS DE ENTRADA DE INFORMAÇÕES

Caixas de entrada de informações (ou texto) são aquelas utilizadas para os usuários inserir dados que irão interagir com o sistema, como informações de login e senha e palavras para realizar buscas.

O ideal é criar caixas com larguras bem razoáveis para que as pessoas possam inserir suas informações e ao mesmo tempo conferi-las. O que muitas vezes acontecem é a construção de boxes muito curtos que não permitem a visualização completa do texto pelo usuário para ele ter certeza do que escreveu.

Por esse motivo, Jakob Nielsen em Homepage Usability, recomenda que se adote caixas de entrada de texto com pelo menos 25 caracteres de largura, sendo o ideal 30.

MONTAGEM, LARGURA E EXTENSÃO DAS PÁGINAS

Para evitar barras de rolagens nas páginas o ideal é desenhar o visual do site pensando na atual resolução padrão dos monitores doméstico - hoje em dia 800x600 pixels. Entretanto, devemos descontar dessa medida o espaço ocupado pelas barras de rolagem e a barra de navegação do browser e eventual barra de navegação do ambiente de ensino. Nesses casos, o valor a ser utilizado é 770 pixels (mais a área ocupada pela navegação do ambiente de ensino utilizado).

De qualquer jeito, o layout deve ser planejado para que seja líquido. Isso significa que o site deve atender a configuração padrão de tela sem barras de rolagem e se expandir nos monitores com resoluções maiores de forma que não deixe espaços sem uso.

Atenção redobrada deve se ter com a altura das páginas. Páginas muito longas tornam a leitura muito cansativa. Entretanto, páginas muito curtas onde são necessários vários cliques para uma leitura completa do conteúdo tornam-se desestimulantes. Portanto, o que vale é alcançar um meio termo. Procure desenhar páginas com, no máximo, três telas de rolagem, o que equivale a uma altura entre 1000 e 16000 pixels.

Por último, evite o uso de frames. Eles prejudicam a organização das páginas, a impressão do conteúdo e o controle geral do site. A equipe de produção só deve recorrer a esse tipo de montagem de página em casos extremamente excepcionais.

LOCALIZAÇÃO DO USUÁRIO DENTRO DO SITE

Alguns autores, como Jakob Nielsen e Steve Krug, sugerem a implantação em qualquer site, de médio a grande porte, de uma navegação "onde fui e onde estou" (conhecida também como bread crumbs ou migalhas de pão). Trata-se de uma pequena barra horizontal que indica ao usuário por onde ele passou e em qual parte da hierarquia geral do site ele se encontra. Além disso, esse tipo de barra serve de atalho para as seções já visitadas pelos alunos. Essa medida facilita bastante a exploração do site pelos estudantes e evita que eles se percam no meio das seções da página.

Por esse motivo, durante o desenho das páginas, o designer deve prever um espaço para a implantação desta barra de navegação. Exemplos dessa funcionalidade podem ser encontrados na livraria Amazon (www.amazon.com) e no Cnet.com (www.cnet.com).

2) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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RODRIGUES, Bruno. Webwriting: pensando o texto para mídia digital. Rio de Janeiro: Berkeley, 2000.

WURMAN, Richard Saul. Ansiedade de Informação: como transformar informação em compreensão. 2ª ed., São Paulo: Cultura. 1999.

3) ANEXO

Portaria no 2.253 de 18 de outubro de 2001

(DOU 19/10/2001, p. 18, Seção1)

O Ministro de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve

Art. 1o As instituições de ensino superior do sistema federal de ensino poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas que, em seu todo ou em parte, utilizem método não presencial, com base no art. 81 da Lei no 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.

§ 1o As disciplinas a que se refere o caput, integrantes do currículo de cada curso superior reconhecido, não poderão exceder a vinte por cento do tempo previsto para integralização do respectivo currículo.

§ 2o Até a renovação do reconhecimento de cada curso, a oferta de disciplinas previstas no caput corresponderá, obrigatoriamente, à oferta de disciplinas presenciais para matrícula opcional dos alunos.

§ 3o Os exames finais de todas as disciplinas ofertadas para integralização de cursos superiores serão sempre presenciais.

§ 4o A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido.

Art. 2o A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos.

Art. 3o As instituições de ensino superior credenciadas como universidades ou centros universitários ficam autorizadas a modificar o projeto pedagógico de cada curso superior reconhecido para oferecer disciplinas que, em seu todo ou em parte, utilizem método não presencial, como previsto nesta Portaria, devendo ser observado o disposto no § 1o do art. 47 da Lei no 9.394, de 1996.

§ 1o As universidades e centros universitários deverão comunicar as modificações efetuadas em projetos pedagógicos à Secretaria de Educação Superior - SESu -, do Ministério da Educação - MEC -, bem como enviar cópia do plano de ensino de cada disciplina que utilize método não presencial, para avaliação.

§ 2o A avaliação prevista no parágrafo anterior poderá facultar a introdução definitiva das disciplinas que utilizem método não presencial no projeto pedagógico de cursos superiores reconhecidos ou indicar a interrupção de sua oferta.

Art. 4o As instituições de ensino superior não incluídas no artigo anterior que pretenderem introduzir disciplinas com método não presencial em seus cursos superiores reconhecidos deverão ingressar com pedido de autorização, acompanhado dos correspondentes planos de ensino, no Protocolo da SESu, MEC.

Parágrafo único. Os planos de ensino apresentados serão analisados por especialistas consultores do Ministério da Educação, que se manifestarão através de relatório à SESu, e somente poderão ser implementados após a expedição de ato de autorização do Ministro da Educação.

Art. 5o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO RENATO SOUZA